Aniversário de Jo Nesbø: leitores e seus livros e momentos favoritos

João Nesbo. Fotografia por Rosdiana Ciaravolo (Getty Images)

Jo Nesbo comemorar o seu hoje 62 voltas ao redor do sol e assim celebramos seus seguidores, que são uma legião em todo o mundo. Desta vez dedicamos algumas cartas para seus livros, para destacar aqueles momentos especiais, por mais importantes, chocantes, arrepiantes ou emocionantes. Claro, aqueles que compõem a série Harry Hole e outros títulos. Muito obrigado a todos que participaramou pelas redes sociais e grupos de leitores deste escritor nórdico que se mantém no topo do gênero negro. Em abril chega seu novo livro, o homem ciumento.

Jo Nesbø — Sobre seus livros

Estas são algumas opiniões coletadas no Twitter e Facebook, de leitores anônimos e grupos como Enganchados a Jo Nesbø.

  • James Bonfill (editora de Livros do Reservatório)

Com muita concorrência, talvez Nêmesis, por se tratar de roubos, aparece Beate, um dos meus personagens favoritos, e tem uma subtrama com ciganos noruegueses.

  • Isabel (leitor)

O que mais me marcou foi O leopardo, da série Harry Hole, também Macbeth, O herdeiro y O Reino. Eles são brutais.

Eu gosto do cenário nórdico porque não cai em clichês e não insiste nele. As tramas são imprevisíveis e o personagem de Harry com seus demônios é como uma segunda trama. Com ele você se emociona, ri e se assusta ao mesmo tempo, e quando termina você sente falta dele.

  • Ricardo Gamondes (leitor)

Fantasma tem uma das aberturas mais eletrizantes de Jo Nesbø, com aquele rato bloqueando seu caminho para seus jovens.

  • Maby Somavilla (leitor)

O leopardo, com o tema maçã como instrumento de tortura, era arrepiante.

Estou terminando meu primeiro livro Nesbo: Robin. Assim acabei de conhecer harry hole. Eu sei que não sei muito sobre seu passado e seu futuro, então vou te dizer que tomaria um café com ele, sem álcool para que ele pudesse me contar sobre sua família, especialmente sobre sua irmã e sobre filmes , sobre literatura... Acho que ele não estava disposto a falar muito mais. Ele é muito ciumento de sua intimidade e de seus sentimentos que protege com aquele aspecto durão, mas terno por dentro. Eu gosto da sua independência quando se trata de se posicionar e não tentar fazer com que ninguém goste dele, sua honestidade, sua perseverança na busca da verdade. Ele não é um homem fácil de se conviver, é claro, mas acho que Vou continuar a conhecê-lo melhor através dos livros.

  • Nuria Alvarez (leitor)

Já faz muito tempo que li, para mim, a melhor cena de Nesbø. Talvez por causa do que eu senti, por causa de como ele colocou em mim, e por causa do meu rosto de absoluto espanto. Foi em O Redentor, o quinto da série Harry Hole. E o momento já era o fim, onde Hole está conversando com seu chefe Møller, um homem íntegro, leal, honesto e uma boa pessoa. Porém, esse final de reviravolta me deixou sem palavras e o olhar perdido. Eu não podia acreditar. É um dos que mais me impactou.

  • Arantxa Garcia Ramos (leitor)

Eu vim para Nesbø (como a grande maioria) através Robin.

Eu nunca tinha ouvido esse sobrenome tão fácil de pronunciar antes (comparado com o resto de seus colegas nórdicos) e fui fisgado pela sinopse de um livro que combinava duas das minhas grandes paixões: romances policiais e a Segunda Guerra Mundial. No entanto, ele não podia imaginar que estava abrindo a porta para algo muito maior. Nesbø e seu atormentado, mas sempre amado Harry Hole me cortam profundamente e fui bebendo um após o outro todos os livros da série até que, de repente, wham!: O leopardo.

Eu entendo todas aquelas mentes para as quais O leopardo foi demais, para quem teve que fechar o livro, mas para mim, por outro lado, produziu um engate tão brutal que até hoje eu não liberei Jo ou Harry ou qualquer um de seus colegas de trabalho.

E sim, apesar do vício, sou daquela espécie rara que não treme o pulso abrindo um livro em que sabe que vai sentir falta de Hole (afinal, ele é meu melhor amigo odiado). Mas todos nós sabemos que Nesbø vai nos compensar abrindo rachaduras em nossos corações para que seres como Sonny Lofthus (O herdeiro), novas chegadas Roy e Carl (O Reino) ou aquilo Rogério Brown (Headhunters), que me manteve grudado no assento durante uma viagem de trem para Barcelona que eu esperava que nunca acabasse (e eu estava com medo, admito).

A única coisa que eu nunca vou te perdoar, Jo, foi o que você fez comigo em Polícia. Não brinque com isso.

Realmente, lance sem medo e sem preconceito. Nesbo Não é puro romance negro nórdico, é algo maior. É a luz que abre caminho na escuridão mais absoluta.


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