Mulheres que correm com os lobos: Clarissa Pinkola Estés

Mulheres que correm com os lobos

Mulheres que correm com os lobos

Mulheres que correm com os lobos: mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem é um livro que mistura contos de fadas e psicanálise. Foi escrito pela psicóloga clínica e poetisa americana Clarissa Pinkola Estés. Sua publicação original em inglês data de 1989. Em 1992, a Ballantine Books lançou uma nova edição que foi traduzida para vários idiomas, incluindo espanhol e catalão.

A obra teve o recorde de passar 145 semanas na prestigiada lista de best-sellers do jornal. New York Times. Pinkola Estés, descendente de mexicanos, ganhou o prêmio Las Primeras da Associação Nacional de Mulheres Mexicano-Americanas por ter sido declarada escritora best-seller pelo jornal.

Sinopse de Mulheres que correm com os lobos

Mulheres que correm com os lobos é um compêndio de antigos contos de fadas explicados a partir da psicanálise. Clarissa Pinkola Estes pega histórias familiares da cultura popular e as divide em uma análise abrangente do comportamento de seus personagens, concentrando-se particularmente em suas representações femininas para passar uma mensagem clara: as mulheres devem seguir sua intuição e instinto.

Através de algumas histórias que todos nós já ouvimos, como Barba azul o manawee, a autora embarca em uma investigação que reflete suas viagens, conversas com sua família ou consultas com seus pacientes. Através da tradição oral e da literatura, Pinkola Estés submete à avaliação conscienciosa certas atitudes, costumes e raciocínios que devem ser deixados para trás para que possamos novamente ser verdadeiramente livres.

Os temas que o livro aborda são: os caminhos da cura, os ciclos da vida e a arte como terapia.

O Arquétipo da Mulher Selvagem

Clarissa Pinkola Estes é um confesso admirador e estudioso da obra de Carl Gustav Jung, renomado psicólogo século XNUMX. O autor é famoso por suas teorias e ensaios sobre a análise dos sonhos e, sobretudo, por seus arquétipos de personalidade. Arquétipos são padrões emocionais e comportamentais que estão presentes no DNA coletivo. Através deles podemos perceber conceitos sobre as pessoas e o mundo.

Pinkola Estés, como boa psicanalista junguiana, apresenta em Mulheres que correm com os lobos seu próprio arquétipo: a Mulher Selvagem. Isso é descrito como a velha, aquela que sabe, o lobo. É uma grafia da mulher que é forte e sabe se defender, que entende sua própria natureza, segue seus instintos e abraça a preservação de sua intuição primitiva, porque é o que a ajudou a sobreviver.

Parágrafo introdutório do trabalho

“Uma mulher saudável é muito parecida com um lobo: robusta, cheia, tão poderosa quanto a força vital, doadora de vida, consciente de seu próprio território, engenhosa, leal, constantemente em movimento. Em vez disso, a separação de a natureza selvagem faz com que a personalidade de uma mulher se dilua, enfraqueça e adquirir um caráter espectral e fantasmagórico.

"Não fomos feitos para ser criaturas insignificantes com cabelos quebradiços, incapazes de pular, para perseguir, dar à luz e criar uma vida. Quando a vida das mulheres fica estagnada ou cheia de tédio, é hora de a mulher selvagem emergir; é hora de a função criativa da psique inundar o delta”.

Explicação dos dois primeiros capítulos de Mulheres que Correm com os Lobos

Capítulo 1: O Uivo: Ressurreição da Mulher Selvagem

Após a introdução e algumas palavras do autor, a primeira história que encontramos é A Loba, uma fábula sobre uma mulher que recolhe ossos até juntar o esqueleto de um lobo. A partir de então o animal ganha vida e depois se transforma em uma fêmea que corre e ri alto. Após apresentar a história, Pinkola Estés passa a explicá-la sob a ótica da psicanálise.

“Todos nós começamos nossa jornada como um saco de ossos perdido em algum lugar do deserto, um esqueleto desmontado, escondido sob a areia. A nossa missão é recuperar as diferentes peças”, diz o autor. Através de A Loba, Pinkola Estés determina que somente através do amor profundo as pessoas podem ser curadas.

A coleção de ossos é também o reconhecimento de todos os fragmentos pesados ​​da psique, e como sua reconstrução pode nos salvar de uma integração sem vida em uma sociedade cada vez mais racionalista.

Capítulo 2: Perseguindo o Intruso: A Iniciação Inicial

A segunda história apresentada em Mulheres que correm com os lobos es Barba azul, a história de um homem que seduz três irmãs para se casar com elas. No final, a menor aceita e muda-se para sua casa. Um dia, Barba Azul diz a sua jovem esposa que está saindo e entrega a ela um molho de chaves. O homem avisa que ela pode entrar em todos os quartos, exceto um.

Quando o marido sai, a moça, curiosa, resolve usar a chave proibida e entra no quarto secreto. Lá ele encontra os cadáveres das esposas desobedientes de Barba Azul. No final, ele a procura para assassiná-la, mas a mulher fere mortalmente o marido com a ajuda das irmãs e foge. Clarissa Pinkola Estés fala depois sobre um predador que existe dentro de cada fêmea.

Essa fera se esconde nas sombras e absorve toda a luz e criatividade que a Mulher Selvagem projeta. Além disso, Menciona-se o homem como predador e a engenhosidade da juventude.

Sobre a autora, Clarissa Pinkola Estés

Clarissa Pinkola Estes

Clarissa Pinkola Estes

Clarissa Pinkola Estés nasceu em 1943, em Gary, Indiana, Estados Unidos. Ela é uma conhecida médica em psicanálise, especialista em psicologia trauma, escritor, poeta e ativista social. Ela cresceu em uma família mexicana de ascendência indígena até que, quatro anos após seu nascimento, seus pais a entregaram para adoção a uma família húngara que fugiu da guerra.

Ninguém em seu centro teve educação formal, mas Clarissa viveu toda a sua vida cercada de histórias contadas a ela por suas tias, histórias que, muito mais tarde, fariam parte de sua vida. Mulheres que correm com os lobos. Em 1976, depois de muitas tribulações pessoais e várias caminhadas por ajuda governamental, formou-se como psicoterapeuta no Loreto Heights College em Denver, Colorado.

Outros livros de Clarissa Pinkola Estés

  • O presente da história: um conto sábio sobre o que é suficiente (1993);
  • O fiel jardineiro: um conto sábio sobre aquilo que nunca pode morrer (1996);
  • Desamarre a Mulher Forte: O Amor Imaculado da Mãe Abençoada pela Alma Selvagem (2011).

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