Júlia Pero. Entrevista com o autor de Smell of an Ant

Júlia Peró dá-nos esta entrevista

Fotografia: cortesia do autor

Júlia Pero Nasceu em Barcelona e é escritora e artista multidisciplinar. Ele já havia publicado poesia, mas Cheiro de formiga É seu primeiro romance, que está ganhando um grande eco entre críticos e leitores por abordar um tema pouco discutido e que quebra os tabus sobre velhice, solidão e desejo.

Neste Entrevista Ele nos conta sobre ela e muitos outros assuntos. Agradeço muito pelo seu tempo e gentileza em me ajudar.

Júlia Pero

Ele participou de diferentes antologias de poesia e começou a publicar uma primeira coleção de poemas intitulada Anatomia de uma banheira (Planeta, 2020) e o livro de conversas Esta mensagem foi excluída (Planeta, 2021), que adapta seu projeto digital @este.mensaje.fue.eliminado para o formato físico. Administre o clube do livro livros nítidos e atualmente trabalha em sua segunda coleção de poemas, em uma coleção de arte conceitual e em um novo romance.

Júlia Peró — Entrevista

  • ACTUALIDAD LITERATURA: Seu último romance publicado é intitulado Cheiro de formiga. O que você nos diz e por que será interessante? 

JÚLIA PERÓ: Em Cheiro de formiga eu exploro meu medo de envelhecer através da história de Olvido, uma velha que passa os últimos dias de sua vida sozinha e trancada em casa enquanto relembra sua infância ou seu passado mais recente, quando uma menina veio cuidar de seu apartamento e dela. 

É um história violenta e terna Ao mesmo tempo, pretende levar a leitora a sentir emoções muito contrastantes e a explorar o seu próprio medo da velhice.

  • AL: Você consegue se lembrar de alguma de suas primeiras leituras? E a primeira coisa que você escreveu?

JP: Não tenho muita certeza de qual foi a primeira coisa que li, mas sei que ler não era interessante para mim até a adolescência. Talvez, por falta de referências, minhas primeiras leituras tiveram um gosto residual Paulo Coelho o EL James (autor da famosa saga Cinquenta Tons de Cinza), autores que Bem, eu não recomendaria ninguém que quisesse começar na literatura.

A primeira coisa que escrevi, pelo contrário, lembro-me clara e vividamente: desenvolvi um grande amor pela contagem. histórias fantásticas sobre sereias ou ogrosIsso se dissipou para dar lugar à minha primeira estreia de verdade: Somni de Fliss. Um romance escrito em catalão, Infância e cheio de erros ortográficos, sobre uma menina que narrou um dia inteiro de sua vida e que descobriu, ao acordar novamente, que tudo tinha sido um sonho. Escrever aquele livrinho, talvez, tenha sido o empurrão que eu precisava para escrever tudo o que veio depois. É engraçado porque comecei a escrever antes de ler.

Escritores e costumes

  • AL: Um autor líder? Você pode escolher mais de um e de todos os períodos. 

JP: Irene Solá, Alessandro Baricco, Mesa Sara, Delphine de Vigan, Alejandro Zambra, Ottessa Moshfegh ou annie ernaux, Por exemplo.

  • AL: Qual personagem você gostaria de conhecer e criar? 

JP: Amélie Nothomb, a escritora, sempre me pareceu que em seus livros – tanto autobiográficos quanto de ficção – ele criou um personagem muito interessante a partir de sua personalidade.

  • AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler? 

JP: Eu gosto disso. escreva silenciosamente –ou com algum som da natureza que não incorpore a fala humana–, sozinho e trancado em um quarto. Se for para o manhã, melhor, porque sinto que tenho mais energia para enfrentar as palavras.

Ler me custa menos, então não me importo de fazer isso rodeado de gente, com música de fundo ou a qualquer hora do dia.

Ambas as ações, sim, são acompanhadas por um xícara de chá preto com leite de aveia.

  • AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer? 

JP: Escrevo, como já referi, trancado num quarto – normalmente é meu pequeno estúdio– e de manhã, se o tempo permitir.

Mas prefiro leia em cafés e à tarde. Sentir-se acompanhado, se possível, por outras pessoas que também estejam lendo.

  • AL: Que outros gêneros você gosta? 

JP: Eu me sinto atraído por literatura de estilo independente. E quanto mais original ou raro, melhor. Eu também gosto de tudo isso escrita escura, onde uma personagem feminina não é tão socialmente como deveria ser.

Perspectiva atual

  • AL: O que você está lendo agora? E escrever?

JP: Estou lendo Papai nos ama por Leticia G. Domínguez, e prestes a começar Paradaís, por Fernanda Melchor. 

Quanto à escrita, estou trabalhando em um história encomendada, também em mim segunda coleção de poemas e já anotando o primeiro idéias do que será meu segundo romance.

  • AL: Como você acha que é a cena editorial?

JP: Difícil de entrar e, então, viver disso. Impulsionados por ideias redundantes e interesses económicos. Mas continuo esperançoso. 

  • AL: Como você está lidando com o momento atual em que vivemos? 

JP: um pouco igual do que com a cena editorial.


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