Félix Garcia Hernan. Entrevista com o autor de Pastores del mal

Fotografia: Félix García Hernán, perfil do Facebook.

Félix Garcia Hernan, de Madrid em 55, foi hoteleiro de profissão, mas também escreve. E depois Cavar duas sepulturas (2020), que foi bem recebido pela crítica e pelo público e está a caminho da produção cinematográfica, agora apresenta pastores do mal, que também vai ao cinema. Nesta Entrevista Ele nos conta sobre ela e algumas outras coisas. Muito obrigado pelo seu tempo dedicado e gentileza.

Felix Garcia Hernan— Entrevista

  • ACTUALIDAD LITERATURA: Seu novo romance é intitulado pastores do mal. O que você nos fala sobre isso e de onde surgiu a ideia?

Félix Garcia Hernan Sempre me perguntei o que estava escondido atrás de uma das monstruosidades mais miseráveis ​​da raça humana: o abuso infantil. Enquanto pesquisava para me documentar para um futuro romance, descobri do que tinha medo. Como no resto dos flagelos que temos que sofrer (drogas, tráfico de armas e de seres humanos, etc.), a mesma coisa sempre se esconde atrás, alguns máfias Eles só querem lucrar financeiramente. Mas também fui muito claro desde o início que teria que ser muito sutil, e que, dada a natureza espinhosa do assunto, se o leitor tivesse que sofrer, deveria fazê-lo mais pelo que não digo do que pelo que digo. Felizmente, desde os primeiros comentários eles ecoaram que eu havia alcançado meu objetivo.

  • AL: Você pode voltar ao primeiro livro que leu? E a primeira história que você escreveu?

FG: Eu gosto desta pergunta. Mais do que o primeiro livro que li, o que me lembro com muita clareza é o primeiro que me nocauteou. Não há aventura como a leitura Os Miseráveis aos 13 anos, você ainda acredita nos deuses e, pela primeira vez, descobre o amor (Cosette) e o ciúme (Marius).

A respeito de a primeira coisa que escrevi, Tenho vergonha de dizer que não até ja muito velho. Meu trabalho como gerente de hotel me deixou tão absorto que nem pensei nisso. Aos 58 anos, e já mais liberado, consegui captar no papel uma história que estava passando pela minha cabeça e que não tinha nada a ver com hotéis, mas com um dos meus paixões, ópera.

  • AL: Um redator principal? Você pode escolher mais de um e de todas as épocas.

FG: No passado, sem dúvida o grande mestre dos romances policiais deste país, Manuel Vazquez Montalban, Manuel Delibes e William Somerset Maughan. E agora eu realmente gosto deles Henry Flames, Rafael Melero y Luis roso.

  • AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar?

FG: Claramente Quasimodo. Difícil encontrar um personagem tão bem delineado, tão pouco maniqueísta e com tantas arestas.

  • AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler?

FG: Escrevo sem escala, com algumas notas onde anoto nomes e datas. No início de um romance, só tenho uma ideia clara do cenário e uma ideia bastante nebulosa do enredo. Penso que a melhor maneira de o leitor não adivinhar o final é o autor também não saber até escrever.

Em relação ao leitura, Eu preciso ser concentrado. Da mesma forma que a música me ajuda muito a escrever, quando estou lendo ela me distrai do que tenho em mãos.

  • AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer?

FG: escrever de manhã e dedicar as tardes para corrigir. lendo à noite e na cama. É a melhor maneira de começar a sonhar antes de adormecer.

  • AL: Existem outros gêneros que você gosta?

FG: Sim. Eu realmente gosto do lliteratura tradicional e histórica.

  • AL: O que você está lendo agora? E escrever?

FG: Pois bem, neste momento estou lendo um romance histórico que me comoveu há muitos anos e que continua muito atual: O Deus da chuva chora sobre o Méxicopor Laszlo Passuth.

estou dando o último Reviso as provas do meu próximo romance, que será lançado em setembro, participando das filmagens de Golfinhos de Prata, onde sou co-roteirista com o diretor Javier Elorrieta e com Rodolfo Sancho no papel de Javier Gallardo, e começo a traçar o Roteiro Pastores do Mal, cujos direitos foram adquiridos pela Atlantia Films para uma próxima produção.

  • AL: Como você acha que é o cenário editorial e o que fez com que você tentasse publicar?

FG: Não noto muita diferença entre agora e quando entrei neste mundo, sete anos atrás. Quando decidi publicar, nunca imaginei que seria tão complicado e que encontraria tanta concorrência. Talvez esta seja uma das atividades em que o sorte tem tanto peso. Sorte que você precisa desde o início para conseguir talvez a coisa mais difícil: ser lido por quem finalmente tem que publicar você.

  • AL: O momento de crise que estamos vivenciando está sendo difícil para você ou você pode guardar algo positivo para histórias futuras?

FG: Desculpe ser tão pouco original, mas eu não poderia concordar mais com o aforismo que uma crise é sempre uma oportunidade. Curiosamente, o enredo do meu próximo romance tem muito a ver com sua pergunta..


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