Carmela Trujillo. Entrevista

Carmela Trujillo concede-nos esta entrevista

Fotografia: Carmela Trujillo, site da autora.

carmela trujillo Ela tem um perfil de escrita muito bom. multifacetado e tocou em vários estilos de literatura, desde o gênero infantil, o conto e a poesia e o romance. Ele também recebeu vários prêmios e menções por isso. Já tem três obras no mercado, uma poemas, um novela e um livro de histórias. Nesta Entrevista Ele nos fala sobre eles e muitos outros tópicos. Muito obrigado pelo seu tempo e atenção.

Carmela Trujillo – Entrevista

  • ACTUALIDAD LITERATURA: Seu último livro é de poemas e tem o título estresse libélula, mas você tocou em vários gêneros. Tem algum que você prefere?

CARMELA TRUJILLO: Bem, estresse libélula, editado pela editora cantábrica Libros del Aire, foi o meu primeiro livro de poemas. E sim, é um dos últimos livros que publiquei, mas não o único, porque, com alguns meses de intervalo, o romance apareceu Luci Fer mora no andar de cima, editado pela HarperCollins, e também clique-foto (apenas ebook, na Harlequin Ibérica), bem como um livro colaborativo de histórias qualificado escritos de outro mundo, da qual participaram 7 autores e que é editado pela Kalandraka. 

Quanto aos gêneros, Eu me sinto confortável com todos eles. Cada um requer um tempo, estilo ou capacidade mental diferente, claro, mas eu gosto de cada um. 

  • AL: Você consegue se lembrar de alguma de suas primeiras leituras? E a primeira história que você escreveu? 

CT: Meu primeiras leituras, aos seis anos, vinham num livro enciclopédico em que tinham lugar vários assuntos e na secção das Línguas (ou algo semelhante, porque já não me lembro) havia fragmentos de contos ou poemas, como o Romance de Abenamar, anônimo, e que ainda hoje recito.

Quando eu tinha nove ou dez anos, li os livros de puck, os de Os cinco e a coleção de Tintim que encontrei na biblioteca. Li tudo que peguei e nem sempre de acordo com a minha idade. Por exemplo, lembro-me que, quando tinha doze ou treze anos, li A sangue frio, de Truman Capote, porque estavam fazendo uma promoção na banca e eu comprei com minhas economias; ou o romance russo A moeda de três copeques, de Vladimir Socolin, que encontrei na calçada porque um vizinho o havia jogado da varanda. 

minhas primeiras histórias Eu os escrevi quando tinha oito anos e os formatei como livro, com ilustrações e tudo, e então eu os vendi para meus colegas de classe. 

E a primeiro romance que escrevi e foi publicado, e com o qual ganhei o Prémio Cidade de Algeciras em 2005, foi intitulado clique-foto. Aliás, no ano passado foi relançado pela Harlequin Ibérica em formato ebook. 

  • AL: Um redator principal? Você pode escolher mais de um e de todas as épocas. 

CT: Acima de tudo, escritoras: Carmen Martin Gaite, Lorrie Moore, Maggie O'Farell, Elisabeth Strout, Gloria Fuertes e Begoña Abad (as duas últimas, como poetas). gosto deles também Terry Pratchett e raio Bradbury, dentro do gênero fantástico e/ou ficção científica. E Garcia Marquez. os poetas Pedro Salinas e Ángel González. 

  • AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar? 

CT: Eu nunca considerei isso. eu leio e gosto

  • AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler? 

TC: O silêncio. O silêncio total na hora de escrever. Não tenho passatempos para ler, o sofá, uma sala de espera, o comboio já me bastam... (mas, se for em silêncio, muito melhor, claro).

  • AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer? 

CT: Escrevo no salão da minha casa. A mesa toda é para mim, tenho como escrivaninha, cheia de anotações, canetas, pastas... Não consigo escrever em outro lugar. e tem que ser de manhã, depois do café da manhã e do passeio com meu cachorro. Depois, à tarde, as correções. 

  • AL: Existem outros gêneros que você gosta? 

CT: Eu diria que gêneros eu gosto menos deles: O polícia e a ficção científica (exceto se escrito por Ray Bradbury). 

  • AL: O que você está lendo agora? E escrever?

CT: Acabei de ler éguas exaustasde Bibiana Collado Cabrera, e eu gostei muito. 

Sobre o que estou escrevendo: passei meses corrigindo um par de livros de poesia (O tempo da poesia é diferente, pede períodos mais longos, com mais descanso do que na narrativa, antes de considerar que o livro já está terminado). 

  • AL: Como você acha que é o cenário editorial e o que fez com que você tentasse publicar?

CT: Eu acho que há um postagem em excesso, tanto pelas editoras quanto pelos próprios autores que autopublicam suas obras. Sei que, por um lado, são boas notícias (além disso, também há muitas compras), mas tudo isto leva ao saturação da livraria e até mesmo editores. E isso significa que a maioria dos títulos quase não tem chance: se não houver vendas no primeiro mês, por exemplo, as livrarias devolvem e abrem espaço para os novos livros que chegam.

É um sentindo-se hiperativo, de estresse literário ou como eu sei chamar. E há muitos trabalhos muito bons que já não estão presentes porque chega um novo lote que, muitas vezes, não é melhor do que o anterior.  

A respeito de por que eu comecei a postar, foi algo decidido pelas organizações e/ou editoriais que criaram os concursos a quem apresentei meus trabalhos. Normalmente, quando termino algo que realmente vale a pena, envio para as editoras e são elas que decidem se publicam ou não. Ou os editores me pedem algo específico para fazer parte de uma de suas coleções ou de seu catálogo. Eu nunca me editei. 


Deixe um comentário

Seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*

*

  1. Responsável pelos dados: Miguel Ángel Gatón
  2. Finalidade dos dados: Controle de SPAM, gerenciamento de comentários.
  3. Legitimação: Seu consentimento
  4. Comunicação de dados: Os dados não serão comunicados a terceiros, exceto por obrigação legal.
  5. Armazenamento de dados: banco de dados hospedado pela Occentus Networks (UE)
  6. Direitos: A qualquer momento você pode limitar, recuperar e excluir suas informações.