Eu li a feira de história em quadrinhos. Digamos que como sou da velha escola, cresci com os quadrinhos e, como adulto, optei mais pelas cartas do que pelos desenhos. Sou fiel apenas ao ronronar do meu gatinho preto favorito John Blacksadde Guarnido e Díaz Canales. Mas de vez em quando dou uma olhada no panorama. E neste verão eu encontrei esta pequena joia, Um policial na lua, do cartunista e roteirista Tom gauld, e isso me fascinou.
Com duas sobrinhas que estão começando a ler, voltei ao seção de livros e quadrinhos infantis. Então, toda vez que vou a uma livraria ou shopping, dou um passeio. E um dia desses, protegido do calor infernal, entrei em um deles. Devo também notar que Eu estou lendo a palavra policial em algum lugar e já estou interessado.
Assim o título deste livrinho na estante infantil Me chamou a atenção. Peguei e comecei a ler até terminar. No total, foram talvez 10 minutos de tempo investido. Quase não há texto escrito, mas seus desenhos monocromáticos, simples e minimalista eles conseguem expressar de forma excelente o simplicidade de uma história muito simples e ao mesmo tempo profundo.
Tom gauld
Nascido em Aberdeen Em 1976, esse cartunista e roteirista escocês conquistou um importante nicho no cenário atual dos quadrinhos. Seus tiras e ilustrações são publicados em sites como The Guardian o The New York Times. Ele só tem dois outros trabalhos longos.
- Golias (2012): a história de Davi e Golias do ponto de vista deste último.
- Todo mundo está com inveja da minha mochila voadora (2015): uma compilação de suas histórias em quadrinhos sobre temas e com personagens variados publicados em The Guardian.
Em março passado ele esteve na Espanha para apresentar este policial cujo influências eles vêm do trabalho Stanley Kubrick ou o Arquitetura dos anos 60 Na Grã-Bretanha.
Um policial na lua
Sinopse
En páginas 96 nós estamos indo para a lua Há o colônia que há tempos melhores conhecidos e é esvaziando aos poucos. Ninguém vem e todos vão embora. Perspectiva sombria para o protagonista, o apenas policia quem fica com seu trabalho diário de rondas e vigilância. Mas eles estão ficando cada vez mais curtos e casos a serem resolvidos tão poucos como sem importância. UMA velha que perde o cachorro, tem autômato escapando do Museu da Lua, ou um garota fugindo de casa.
Então, um dia depois do outro, onde eua vida passa tão lentamente quanto monótona e profundamente solitária para o nosso herói que, no entanto, continua no sopé do canyon. Mas nada é o que era. Um dia seus vizinhos se despedem porque voltam para a Terra. Outro, dele veículo de patrulha quebra, mas não há peças sobressalentes e as que vêm da Terra vêm com configurações diferentes que não funcionam mais lá.
Isso sim. O que não falha é aquele café e aqueles donuts no único lugar que resta e que atende um garçonete tão solitário quanto ele. Até que também falhe.
Qual é
Que não se deixe enganar pelas linhas simples ou pela sobriedade ou pelo monocromo. Nem as vinhetas vazias de textos, pois expressam como nada o silêncio e a solidão que cercam o protagonista. Tudo forma um admirável mistura de melancolia, humor e ironia. Você apenas senta lá na lua também e vive com os mesmos sentimentos daquele policial gentil e resignado. Sentimos sua melancolia, sua decepção ao ver que seu sonho aos poucos se transformou em pesadelo.
Yo Eu recomendo dar uma olhada. Talvez não lhe diga nada ou talvez você encontre algo que, como eu, dê aquele toque de descoberta. Mas sem duvida não vai te deixar indiferente.