Pascual Martinez Pérez Ele é de Logroño. Formado em Educação Física, trabalha como funcionário público temporário em La Rioja e em um momento vital de desemprego, começou a escrever. Daí surgiu seu primeiro romance publicado e pertencente ao gênero histórico: o morador eterno, em que seu protagonista foi Alexandre, o Grande.
Alguns anos depois, em 2021, mudou a história para o tom negro e publicou sua segunda obra, a pátria dos suicidas, que lhe trouxe grande sucesso e foi finalista do prêmio Silverio Cañada na Semana Negra de Gijón. Agora continue a série e prenda-a com O Santo de Villalobos, ambos protagonizados pelo sargento do Guarda Civil Ernesto Pitana. A crítica destacou a ambientação do primeiro título, sua prosa com frases curtas e eficazes muito bem articuladas com os diálogos, e a representação dos personagens principais e secundários. Neste Entrevista Ele nos fala sobre eles e outros tópicos. Muito obrigado pelo seu tempo dedicado e gentileza.
Pascual Martínez – Entrevista
- ACTUALIDAD LITERATURA: Seu último romance é intitulado O Santo de Villalobos. O que encontramos nele depois a pátria dos suicidas?
PASCUAL MARTÍNEZ: No primeiro romance nos concentramos no chamado triângulo suicida —nos quais os vértices imaginários seriam as cidades de Iznájar, Priego de Córdoba e Alcalá la Real— e na aparência de um enforcado apenas o dia em que ele Sargento da Guarda Civil Ernesto Pitana vem para a cidade.
O novo romance começa quando Martin Urquijo, o Santo de Villalobos, um curandero muito apreciada na zona, aparece morto na noite dos Reis de 2008, na praia de Valdearenas, em Iznájar. O sargento Ernesto Pitana e sua equipe comandarão a pesquisa.
- AL: Você consegue se lembrar de alguma de suas primeiras leituras? E a primeira história que você escreveu?
PM: Minhas primeiras leituras foram os livros de Enid Blyton estrelando Os cinco. Na adolescência me marcou Os oitopor Katherine Neville. E a partir daí nunca mais parei de ler. A primeira história que escrevi foi uma história Nunca viu a luz do dia e espero que nunca. Era horrível.
- AL: Um redator principal? Você pode escolher mais de um e de todas as épocas.
PM: Pedro O mestre, Artur Perez-Reverte, Fred Vargas e Andrea Camillery.
Personagens e costumes
- AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar?
PM: Lorenzo Quart, personagem de Pele de tambor; Camille Verhoeven, o comandante anão dos romances de Pierre Lemaitre e o detetive Rocco schiavonepor Antonio Manzini.
- AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler?
PM: eu não sou maníaco Nesse aspecto. Eu sou capaz de ler em qualquer lugar. Para escrever, prefiro a tranquilidade da minha sala.
- AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer?
PM: Gosto da noite, principalmente para ler.
Gêneros e panorama atual
- AL: Existem outros gêneros que você gosta?
PM: Eu tento ler outros gêneros, especialmente romances históricos, mas quase sempre é para me desconectar da ficção policial.
- AL: O que você está lendo agora? E escrever?
PM: Estou lendo madeira sagrada, de Silvia Rodríguez, e Txalapartapor Agustin Pery. Quanto à redação, estou finalizando e corrigindo um romance que eu comecei faz uns anos.
- AL: Como você acha que está a cena editorial em geral?
PM: Cada dia mais complicado. Há mais escritores do que leitores, e as novas gerações passam o dia com o nariz enfiado na tela do celular. Um desastre.
- AL: Como você está lidando com o momento atual em que vivemos? Você acha isso inspirador para histórias futuras?
PM: É sempre um bom momento para escrever e as histórias estão por aí, basta procurá-las.
Fantasmas sempre aparecem à noite. E eles vêm cobertos por lençóis brancos por um motivo: para diferenciá-los no escuro.
O Santo de Villalobos