Miguel Ruiz Montañez. Entrevista com o autor de The Blood of Columbus

Fotografia de Miguel Ruiz Montañez. Perfil do Facebook.

Miguel Ruiz Montanez Nasceu em Málaga em 1962 e tornou-se engenheiro, mas acabou por se dedicar ao ensino e, sobretudo, à escrita. Seu último romance é Sangue de Colombo e nele mais uma vez traz o nome do descobridor que tanto sucesso lhe deu em seu primeiro título, o best-seller. Tumba de colombo. Ele me concedeu isso Entrevista que publico agora e que completa a série dedicada a escritores de romances históricos que fiz em junho passado. Eu agradeço a ele e a Harper Collins por sua atenção, gentileza e tempo.

ENTREVISTA COM MIGUEL RUIZ MONTAÑEZ

  • ACTUALIDAD LITERATURA: Você se lembra do primeiro livro que leu? E a primeira história que você escreveu?

MIGUEL RUIZ MONTAÑEZ: A verdade é que não, estou leitor inveterado desde a infância. Mas eu me lembro bem a primeira história que escrevi, porque ganhou um prêmio de redação em meu colégio. Tratava-se de uma moeda que ele estava contando, na primeira pessoa, o seu aventuras através dos bolsos das pessoas.

  • AL: Qual foi o primeiro livro que mais te impressionou e por quê?

MRM: A árvore da ciênciapor Pío Baroja. Talvez seja por isso que decidi me tornar engenheiro.

  • AL: Quem é seu escritor favorito? Você pode escolher mais de um e de todas as épocas.

MRM: Paul Auster é sem dúvida minha referência. Eu li e aprendi muito com ele. Philip Roth e Jonathan Franzen eles me impressionam. E em espanhol, Roberto Bolano. Em geral, Eu amo a literatura hispano-americana, o realismo magico Acho isso excepcional. Mas também sou apaixonado por clássico, mesmo romances de aventuras mais tradicional

  • AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar?

MRM: Do livro de Roberto Bolaño, Os detetives selvagens, Ulises Lima e Arturo Belano. São tão bons que Roberto foi presenteado por vários bons livros e, no meu caso, cada vez que releio aquela obra, descubro coisas novas sobre esses personagens enigmáticos.

  • AL: Alguma mania quando se trata de escrever ou ler?

MRM: Eu faço tabelas, resumos, gráficosetc. Eu sou muito engenheiro na hora da escrita. Eu sempre preciso ter um moldura sólida do trabalho antes de começar. Nisso também sou muito engenheiro.

  • AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer?

MRM: Escritor noturno. Me encanta a solidão da noite, a tranquilidade e a tranquilidade. Eu tenho um quarto em minha casa, com um ótima biblioteca pessoal onde estão todos os livros que me alimentaram durante anos.

  • AL: Que escritor ou livro influenciou seu trabalho como autor?

MRM: Paul Auster, devo admitir que reli seus livros sem parar. Mas minha maior admiração é por Roberto Bolaño. Os detetives selvagensComo eu disse, é uma obra-prima.

  • AL: Seus gêneros favoritos além do histórico?

MRM: Eu leio tudo de best-sellers a obras mais literárias. Creio que qualquer livro que contém uma boa história vale a pena emprestar meu tempo. Eu certamente amo a originalidade. 

  • AL: O que você está lendo agora? E escrever?

MRM: Estou lendo Salve o fogo, o prêmio Alfaguara deste ano, da Guilherme Arriaga. Estive no México em dezembro e queria conhecer melhor a realidade do país, e esse trabalho é uma radiografia excepcional.

Em relação a um novo livro, ainda estou no estágio de captura de ideias. Meu ultimo romance, O sangue de Colombo, ainda é tão cliente que preciso de um pouco mais de tempo para pensar em novas histórias.

  • AL: Como você acha que é o cenário editorial para tantos autores quantos existem ou querem publicar?

MRM: é surpreendente la quantidade de personas que decidem escrever um livro com a saudável intenção de publicá-lo, mas logo percebem as dificuldades. Felizmente hoje existem possibilidades alternativas que dão lugar a novos escritores. 

  • AL: O momento de crise que estamos vivenciando está sendo difícil para você ou será capaz de guardar algo positivo para futuros romances?

MRM: eu acho há pouco de positivo no que está acontecendo, mesmo que alguns digam que sairemos mais fortes. No meu caso, tenho tido sorte em termos de saúde e trabalho, mas não vou escrever nada sobre esses meses, vou tentar esquecê-los o mais rápido possível. E a literatura vai me ajudar a fazer isso.


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