Mar do Pedreiro. Entrevista

Mar Cantero concede-nos esta entrevista

Fotografia: perfil do Twitter

pedreiro do mar, escritor, colunista em diversas revistas e treinador criativo, tem um carreira prolífica com vários livros publicados de diversos gêneros. Ela também é diretora de cursos e workshops literários e de desenvolvimento pessoal. Outros títulos incluem os mares da madrugada, Vida é fácil, A tatuagem, O viajante da felicidade o escreva para ser feliz. acabou de tirar Depois de Estrasburgo e seu romance anterior foi Uma noite preciosa para voar. Neste Entrevista Ele fala sobre títulos e vários outros tópicos sobre escrita e publicação. Muito obrigado pelo seu tempo e gentileza.

Mar Cantero - Entrevista 

  • ACTUALIDAD LITERATURA: Seu último romance é intitulado Uma noite preciosa para voar. O que você nos fala sobre isso e de onde surgiu a ideia?

MAR CANTERO: Bem, esse não é meu último romance. O último que publiquei este ano intitula-se Depois de Estrasburgo e é sobre um amor proibido e aparentemente impossível, devido às muitas diferenças que separam as duas pessoas: cultura, país, língua, idade, etc. E como eles conseguem superar tudo isso e proteger seu amor, apesar de todos ao seu redor serem contra e alguns vão querer fazer de tudo para quebrar essa união. 

Uma noite preciosa para voar é diferente. É uma Romance histórico inspirado nos primeiros aviadores espanhóis que participaram da Segunda Guerra Mundial, e mais tarde, nos anos sessenta, quando em Espanha era impensável que houvesse uma piloto mulher. Não costumamos falar sobre o quanto as mulheres faziam naquela época na Espanha e em outros países, e acho importante dar a conhecer. Além disso, cada uma das três protagonistas vive sua própria história de amor, e há uma quarta mulher que é aquela que vai levar o leitor a saber qual é a relação que une essas três mulheres, mas que só será conhecida no final da trama. romance. , quando todos os segredos são revelados. 

  • AL: Você pode voltar ao primeiro livro que leu? E a primeira história que você escreveu? 

MC: Não, seria impossível. Não me lembro do primeiro livro que li, porque comecei a ler com três anos, dois anos e meio, segundo minha mãe, e desde então não parei, então imagina. Já adulto, lembro-me dos livros de Oscar Wilde e de Poe, que não parou de ler; para Terenci moix, que foi meu espanhol favorito por muito tempo; e muitos mais, seria impossível dizer-lhe um. 

 E o primeiro livro que escrevi foi um livro de histórias quando eu era muito pequeno e, mais tarde, aos dezessete anos, um romance que nunca publiquei. Sim, posso dizer-lhe o título do primeiro livro que eu publiquei, Às sextas-feiras, o desemprego dorme, que foi finalista no Prêmio Novela Ateneo Jovem de Sevilha no ano 98.

Escritores e personagens

  • AL: Um redator principal? Você pode escolher mais de um e de todas as épocas. 

MC: Eu teria que te dizer tantos que nunca iria acabar. Os que citei antes, por exemplo. E eu mudo muito, nem sempre é igual ou igual. eu recebo livros todas as semanas em minha casa, de editores e autores, para escrever resenhas ou artigos sobre eles nas revistas onde trabalho como colunista. Então eu sempre tenho dois ou até três livros em minhas mãos. Não consigo parar de ler vários ao mesmo tempo, como citar apenas um. Impossível. 

  • AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar?  

MC: Sempre me senti muito identificado com Gregory samsade Metamorfose, de Kafka, porque vivi rodeado de seres que não me compreenderam e ainda não me compreendem, numa sociedade que, para mim, era antiquada e retrógrada. Sempre Eu senti que nasci em um tempo que não correspondia a mim e que eu pertenço ao futuro, então quem já leu essa história sabe o que quero dizer.

Nós desajustados nos sentimos muito identificados com esse personagem inevitavelmente. Mas criar um personagem é diferente. Gosto muito de todos que criei e acho que têm vida própria e apesar de mim. Os personagens são eternos e os meus são carregados de tanta vida que tenho certeza que viverão para sempre. 

Costumes e gêneros

  • AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler? 

MC: não. Já fui mal-humorado no passado, mas nunca com o trabalho. E acabei com todos esses hobbies porque não gostava deles e me esforcei para superá-los. Então, eu não tenho nenhum. No trabalho sou muito disciplinado e respeitoso com o que eu faço Mas não acho que seja um hobby, é algo que aprendi escrevendo em revistas, com prazos, em que você não pode falhar ou procrastinar, ou qualquer outra bobagem. Disciplina ao escrever é sagrado. Às vezes me perguntam como escrevo tanto e faço tudo na hora. Bem, aí está a resposta. 

  • AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer? 

mc: sempre no meu estudo. Escrevo meus livros de manhã e à tarde, artigos ou algo mais leve. Mas trabalho oito horas por dia como qualquer outra pessoa. 

  • AL: Existem outros gêneros que você gosta? 

MC: Muitos, e não apenas para ler, mas para escrever. Escrevo gêneros diferentes e é isso que me fez ter leitores fiéis sempre, porque eles nunca ficam entediados comigo. E eu sou daqueles que pensam que se tenho capacidade para o fazer, e faço-o bem, com um bom resultado, porque não? Encontrei muitos autores e editores, e até mesmo agentes literários ocasionais, que tentaram me rotular, mas autores como eu não podem ser rotulados porque sou completamente livre quando escrevo.

Além disso, muito do meu sucesso profissional é justamente nisso lliberdade que surpreende de vez os leitores, porque o leitor não gosta de ficar entediado, e quando se escreve sempre o mesmo livro, mudando os nomes dos personagens e lugares, e nada mais, no final o leitor acaba comprando algo novo de outro autor. É simples, estamos aqui para entreter, Entre muitas outras coisas. E se você sempre se repete, você fica entediado. Embora não seja por isso que o faço, na verdade, é que adoro temas e gêneros diferentes, e ficaria entediado se escrevesse sempre a mesma coisa. Se você me procurar no Google, poderá ver como meus livros são diferentes uns dos outros. 

Mar Cantero na cena editorial

  • AL: O que você está lendo agora? 

MC: Lendo, como eu estava dizendo, vários livros ao mesmo tempo, três para ser exato, mas não vou dar títulos, porque alguns editores ou autores ficariam chateados se eu não os nomeasse, e são tantos que me enviam que é uma tarefa impossível satisfazer a todos. E escrever? estou escrevendo um novo romance que vai surpreender muito e que acho que pode até quebrar o molde. Eu sempre tento quebrá-los, a verdade é que eu faço isso sem querer, é da minha natureza, mas desta vez foi um tremendo aprendizado escrevê-lo porque é outro nível, e quando eu superar, acho que poderia ser uma bomba, honestamente e com toda humildade, eu te digo. 

  • AL: Como você acha que é a cena editorial? 

MC: Pena que, como sempre, não é algo novo. É raro encontrar um autor satisfeito com seu editorial. Claro, se você perguntar isso a um editor, eles lhe dirão outra coisa. Falo do meu lugar, que é o do autor. E a partir daí vemos as coisas de forma diferente deles. Infelizmente não jogamos no mesmo time. Deveria ser diferente, mas eles tornam isso muito difícil. 

  • AL: O momento de crise que estamos vivendo está sendo difícil para você ou você vai conseguir manter algo positivo tanto no âmbito cultural quanto no social? 

MC: eu Estou passando por meu próprio momento de crise. Pessoalmente, acabei de passar por coisas muito difíceis e, profissionalmente, acabei de demitir minha última agente literária, porque percebi que ela estava tentando me impedir de seguir em frente e, no final, percebi. Então agora estou sem agente e isso sempre torna tudo mais complicado porque você tem que perder tempo lidando com editores quando esse não deveria ser o seu trabalho, mas escrever. Mas o que vamos fazer, eu não ia continuar com uma pessoa inepta. Isso nunca. Já fiz isso algumas vezes por inexperiência e engenhosidade, às vezes sou bom demais e sou burro, mas enfim, não mais.

Assim Eu nem tenho tempo para ver a crise geralEu tenho muito com o meu pessoal e profissional. Além disso, essas crises editoriais sempre são faladas. Eu tenho ouvido falar sobre isso desde que comecei a publicar, muitos anos atrás. Acho que no fundo é uma espécie de "pose" das próprias editoras para se darem alguma importância. 


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