Míriam Tirado. Entrevista com o autor de Sentir

Míriam Tirado nos dá esta entrevista

Míriam Tirado. Fotografia: site do autor

Miriam Tirado é definido como consultora de parentalidade consciente e jornalista especializada em maternidade, parentalidade e parentalidade. Ajuda os pais a se conectarem com seus filhos por meio de sessões de consultoria presenciais e virtuais, cursos e workshops, conferências e livros.

Mas ele também escreveu 14 histórias infantis entre eles O fio invisível, eu tenho um vulcão, La FiesTETA o Confidencial E também Meu nome é Goa, uma coleção para pré-adolescentes. Para adultos tem trabalhos como Acessos de raiva, Maternidade na superfície, Links. Gravidez, parto e parentalidade consciente, Limites e um romance intitulado removido. Nesta Entrevista Ele nos conta sobre seu último trabalho, Sentir. Agradeço muito sua gentileza e tempo.

Míriam Tirado — Entrevista

  • ACTUALIDAD LITERATURA: Seu último livro é intitulado Sentir. O que você nos diz e por que será interessante? 

MÍRIAM TIRADO: É um livro sobre o que fazer com todas as emoções que sentimos, como aprender a acompanhar-nos e como acompanhar os outros. Na sociedade emocionalmente analfabeta em que vivemos, é importante e urgente que aprendamos a fazê-lo. É por isso que penso que este livro pode interessar a todos, porque todos sentimos e todos temos, em algum momento, dificuldades em navegar por emoções desconfortáveis. 

  • AL: Você consegue se lembrar de alguma de suas primeiras leituras e se elas te influenciaram a escrever mais tarde sobre as emoções dos mais pequenos?

MT: Não lembro muito bem quais eram minhas leituras, mas li muito Josep Vallverdú, histórias de Gianni Rodari e a saga de Os cinco. Não sinto que fui marcado para falar, como adulto, sobre emoções, mas na minha adolescência escrevi um diario para entender o que ele sentia. E esa experiência, de escrever sobre meus próprios sentimentos, sim, acho que Me marcou muito continuar escrevendo sobre o assunto, porque me ajudou a entender e me organizar por dentro. Acho que os pequenos, ao lerem as minhas histórias, também sentem que de alguma forma se entendem um pouco mais. 

  • AL: Um autor líder? Você pode escolher mais de um e de todos os períodos. 

MT: Eu leio muito. não-ficção, então meus principais autores são Shefali Tsabary, Eckhart Tolle, Tosha Silver… Sempre tenho alguns livros deles na mesinha de cabeceira. E quanto à ficção, gosto sempre de ler Sergi Pamies, por exemplo. Quando eu era jovem, eu lia muito Milan Kundera, que eu adorei. Lembro-me muito bem do quanto isso me fascinou A Insustentável Leveza do Ser

  • AL: Qual personagem você gostaria de conhecer e criar? 

MT: Honestamente, estou muito relutante em idolatrar ou pensar nas coisas que os outros fazem ou fizeram e que eu mesmo gostaria de ter feito. Assim que você me pega em branco absoluto!

personalizadas

  • AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler? 

MT: eu preciso ler do livro, não consigo ler um ebook e olha, eu tentei. Comprei alguns deles nesse formato pensando que iria conseguir e então precisei comprar a versão em papel porque não havia como avançar sem tocá-lo.

Pára escrever Tenho poucos hobbies: preciso silêncio, isso sim, e horas em frente. 

  • AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer?

MT: Meu lugar favorito para escrever é no meu escritório, onde tenho vistas maravilhosas de Montserrat e recebo muita luz. Aí estou feliz escrevendo. O momento perfeito para mim é manhãs, sinto-me mais revigorado e tenho um desempenho muito melhor do que à tarde. 

  • AL: Que outros gêneros você gosta? 

MT: exceto o pretoacho que gosto bastante TODO. O problema é o tempo: tenho menos do que gostaria para ler tudo o que quero ler. Acho que isso acontece com muitos de nós... 

Perspectiva atual

  • AL: O que você está lendo agora? E escrever?

MT: Terminei há algumas horas As quotas serão de três, de Sergi Pàmies. Eu sou escrevendo meu próximo livro de não ficção para adultos

  • AL: Como você acha que é a cena editorial?

MT: Acho que ele está vivendo um momento muito bom: desde a pandemia, o livro fez sucesso estrondo e muitos estão atualmente sendo editados. O problema é que eles são considerados novidade por pouquíssimo tempo, fruto dessa sociedade em que tudo passa tão rápido, e isso muitas vezes prejudica o trabalho bestial que está por trás disso.

  • AL: Como você está lidando com o momento atual em que vivemos? 

MT: Não vejo televisão e só recebo informação através da rádio, onde não tenho de ver imagens. Eu vivo isto com grande impotência, com a sensação de que os anos passam e parece que não estamos avançando em muitas questões e às vezes perco um pouco a esperança de que deste se possa tornar um mundo melhor. Mas é o que temos e procuro, a partir do meu enredo e das minhas possibilidades e capacidades, melhorar um pouco a vida emocional das pessoas que me lêem. 


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