Empar Fernandez Nasceu em Barcelona em 1962. Formou-se em Psicologia Clínica e História Contemporânea e dá aulas de História num instituto público que concilia com a sua função de escritora. Também assina roteiros na produção de documentários históricos. Em sua carreira literária, ele cobriu vários gêneros, embora o que mais se movimentou tenha sido no romance policial. Da mesma forma, publicou títulos sozinho e em colaboração com outros autores como Pablo Bonell Goytisolo (No Cienfuegos, 17 de agosto ou a série é estrelada pelo Inspetor Escalona) ou Judith Pujadado (as obras satíricas Planeta ESO). E aborda tanto a ficção quanto a não-ficção (por exemplo, com o título informativo O dia sem fim).
Entre suas obras podemos destacar, entre outras, a Trilogia da Culpa (A mulher que não saiu do avião, A última chamada y Maldita verdadequem era nomeado para o Prêmio Hammet e venceu o Tenerife Noir e o Cubelles Noir), Hotel Lutécia, A epidemia de primavera, Será nosso segredo y Medo no corpo. Neste Entrevista nos conta sobre ela. Agradeço muito pelo seu tempo e gentileza.
Empar Fernández – Entrevista
- ACTUALIDAD LITERATURA: Seu último romance é intitulado Medo no corpo. O que você nos diz e por que será interessante?
EMPAR FERNÁNDEZ: É intitulado Medo no corpo porque o título se refere a horror que invade os pais quando perdem de vista um filho pequeno. Neste romance Daniel, um menino autista, desaparece e sua mãe desmaia. O fato de Daniel ter um transtorno do espectro motorista Impede que você peça e receba ajuda e torna muito mais difícil localizá-la.
- AL: Você consegue se lembrar de alguma de suas primeiras leituras? E a primeira coisa que você escreveu?
EF: Minhas primeiras leituras foram séries inteiras (Tintim, Os cinco, Os Sete Segredos...). Todos foram publicados pela editora Juventud, em cujo armazém meu pai trabalhava. E eA primeira história que escrevi foi intitulada História de uma cadeira e foi premiado em um concurso escolar.
- AL: Um autor líder? Você pode escolher mais de um e de todos os períodos.
FE: Henning Mankel, Patrícia ferreiro, Jorge Simenon, João Irving ou Joyce cântico Oates, entre outros.
- AL: Qual personagem você gostaria de conhecer e criar?
EF: O comissário Maigret e Kurt Wallander.
- AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler?
EF: Tenho o hábito de ler antes a imprensa do dia e para compartilhar o primeiro café com amigos.
- AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer?
EF: Eu sempre escrevo para manhã e em silêncio absoluto. Eu não preciso de uma mesa, Só se eu precisar me documentar porque a ação aconteceu anos atrás. escrevo em um poltrona com um computador pequeno, digite Ncaderno.
- AL: Que outros gêneros você gosta?
E.F.: O novela histórica, mas refere-se à História contemporânea (séculos XIX e XX).
Perspectiva atual
- AL: O que você está lendo agora? E escrever?
EF: Estou lendo cidade morta, editado por Sakhalin. estou escrevendo um Romance juvenil pensado para leitores de 14 a 18 anos, um romance de sentimentos complexos e, por vezes, contraditórios, em que o fatalidade desempenha um papel muito importante.
- AL: Como você acha que é a cena editorial?
EF: Difícil. Acho que cada vez mais a mídia tenta concentrar o interesse em um punhado de nomes e editoras. Que dois grandes grupos dominar o cenário editorial atual dificulta supervivencia daqueles editores e escritores que não aparecem no folha de pagamento dos referidos grupos empresariais.
- AL: Como você está lidando com o momento atual em que vivemos?
EF: A verdade é que Sinto cada vez mais medo das circunstâncias (ambiental, geopolítica, até mesmo evolutiva como espécie). EU muitas das coisas que leio ou vejo todos os dias me preocupam e desconfio do uso que podemos fazer da IA.