José Manuel Aparício. Entrevista com o autor de Bellum Cantabricum

José Manuel Aparicio concede-nos esta entrevista

José Manuel Aparício | Fotografia: site do autor.

José Manuel Aparício Ele é de Bilbao e se dedica a edição e consultoria editorial na agência de serviços editoriais Rubrica, especializada em autopublicação, divulgação e promoção de livros. Ele também escreve para o jornal Minutos 20 no blog de romance histórico Séculos XX. Ele era o responsável pelo site palavras do mundo, que funcionou como comunidade de escritores e também se comprometeu a publicar autores de todas as regiões de língua espanhola.

Foi aluno da oficina literária de Ramón Alcaraz García e, gosta muito de pesquisa histórica, especialmente sobre períodos e acontecimentos menos conhecidos, escreveu contos e dois romances, bandeirantes, publicada em 2016, y Bellum cantábrico, que apareceu em 2020. Neste Entrevista Ele nos conta sobre eles e toda a sua trajetória, onde já conquistou alguns reconhecimentos, além de seus projetos e outros temas. Eu realmente aprecio o seu tempo e gentileza dedicada a me servir.

José Manuel Aparício — Entrevista

  • bandeirantes, vencedor do IV Concurso Internacional de Romances Históricos Ciudad de Úbeda em 2015, e Bellum cantábrico, finalista do prêmio Edhasa Historical Narratives em 2020, são seus romances publicados do gênero histórico. De onde vem esse amor por ele?

JOSÉ MANUEL APARICIO: Para mim existirão sempre dois elementos fundamentais que definiram a minha inclinação pela história: a viagens em família às cidades monumentais de que tanto gostava quando criança e ao cinema romano, tipo Ben-Hur, que também gostei com meus pais e irmãos. Esses são dois fatos aparentemente básicos que tiveram grande influência sobre mim.

  • Você pode voltar ao primeiro livro que leu? E a primeira história que você escreveu?

JMA: Lembro-me com carinho dos livros de Senda que foram lidas na EGB e, principalmente, a do cavalo Clavilenho. Quanto à primeira história que escrevi, muito boa pergunta. A verdade é que não consigo me lembrar disso. É possivel que um pequeno romance sobre uma missão científica na Antártida, com vinte e poucos anos, mas suponho que antes disso eu teria me envolvido com alguns contos e quadrinhos. Eu tenho que procurá-los. Acabei de ficar com uma ansiedade tremenda e preciso tirar a dúvida.

  • Um redator principal? Você pode escolher mais de um e de todas as épocas. 

JMA: Vou ficar com Edgar Allan Poe y Julio Verne. Eles tiveram um grande impacto em mim quando adolescente. E o que acontece com você quando você é jovem, te acompanha para sempre.

  • Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar? 

JMA: Eu teria gostado de conhecer o imperador Augusto, o indivíduo que concluiu o projeto imperial que seu tio-avô, Júlio César, não conseguiu concluir. Quanto à criação de um personagem, qualquer um dos que inventei serve. Caso contrário, eu o teria expulsado do livro!

  • Algum hobby ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler? 

JMA: Geralmente escrevo com Música, embora nem sempre. É o arte mais pura que existe. Um motor capaz de mobilizar todo o tipo de emoções, tão necessárias para criar.

  • Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer? 

JMA: Principalmente em meu escritório, à noite, se possível.

  • Existem outros gêneros que você gosta? 

JMA: Ultimamente estou gostando distopias. também histórias de não ficção Eles estão entre os meus favoritos. Experiências pessoais e coisas assim, pelo seu caráter didático. E de vez em quando faço um teste entre o peito e as costas.

  • O que você está lendo agora? E escrever?

JMA: Estou lendo De prisões, prostitutas e armas, de Manuel Avilés; e 1984, de George Orwell. E estou escrevendo um romance histórico ambientado na Alemanha romana do século I DC. c.

  • Como você acha que é o cenário editorial?

JMA: Nem bom, nem mau, nem muito pelo contrário. É muito editado e com qualidades muito diferentes. Acho que dentro de um pedido é bom ter variedade. Outra coisa é se vende muito. Em principio, A Espanha não é um país com grande massa leitora, por isso é difícil encontrar muitos autores com grandes números de vendas. De qualquer forma, todos contam a história conforme ela avança. Se você vende em abundância, as perspectivas são boas; Se vender pouco, um churro.

  • Como você está encarando o momento cultural e social que estamos vivenciando?

JMA: Acho que há mais possibilidades de acesso à cultura do que nunca. Até então, ótimo. Contudo, vivemos numa sociedade onde a pressa está ficando maior e, portanto, o apetite cultural deve ser satisfeito com produtos de fácil consumo. Se levarmos para o mundo da literatura, existem muitos romances de estilo simples, destinados justamente a satisfazer esse consumo precipitado. Não há mais tempo para pausar e se deliciar. É como se, ao mesmo tempo que avançamos na nossa abordagem à cultura, retrocedêssemos.. Um paradoxo do tipo pegar e molhar.


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