Foto: Facebook de Benito Olmo.
Benedito Elm (Cádiz, 1980) lança agora um novo romance. Tem direito O grande vermelho e promete fidelizar ou aumentar o já amplo leque de leitores que o roteirista e roteirista de Cádiz possui. Ele também é o autor de Mil coisas que não te contei antes de te perder, A tragédia do girassol o A manobra da tartaruga, que também terá uma adaptação para o cinema. Foi finalista de vários prémios literários, como o XNUMX.º Prémio de Novela La Trama / Aragón Negro ou o XNUMX.º Prémio Santa Cruz.
Me concedeu isso Entrevista onde ele nos conta sobre essa nova história, também sobre seus escritores e livros favoritos e o cenário editorial que temos. Eu realmente aprecio o tempo que você gastou e sua gentileza.
Benito Olmo - Entrevista
- NOTÍCIAS DA LITERATURA: Você se lembra do primeiro livro que leu? E a primeira história que você escreveu?
BENITO OLMO: Comecei a ler ainda criança, pois tinha a sorte de ter em casa uma biblioteca grande e bem alimentada. Também comecei a contar histórias, principalmente na forma de quadrinhos, antes de dar o salto para a escrita.
- AL: Qual foi o livro que mais te impactou e por quê?
BO: Fiquei muito impressionado com os romances de Stephen King. Praticamente os devorou. No entanto, o verdadeiro choque veio quando caiu em minhas mãos Todos os detetives são chamados Flanagande Andreu Martín e Jaume Ribera. Eu diria que foi esse livro que reafirmou meu amor pela leitura.
- AL: E aquele escritor favorito? Você pode escolher mais de um e de todas as épocas.
BO: eu escolho Andreu Martin, porque ele é o tipo de escritor que eu gostaria de ser: honesto, trabalhador e muito prolífico.
- AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar?
BO: Eu teria adorado conhecer Sherlock Holmes e ver se sua fama era justificada.
- AL: Alguma mania ou hábito quando se trata de escrever ou ler?
BO: Para ambos, você não pode perder o café.
- AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer?
BO: eu escrevo de manhã bem cedo. É o meu momento criativo do dia, quando não penso em nada além da história em mãos. Tenho um escritório agradável e tranquilo, onde me sinto como se estivesse em um quadro de Hopper.
- AL: O que encontramos em seu último romance, The Big Red?
BO: Um romance policial estrelado por um Detetive de Cádiz e um adolescente turco que nos mostram as entranhas da cidade de Frankfurt.
- AL: Mais gêneros literários?
BO: Sem ser um gênero literário em si, também Eu escrevo séries de áudio para Storytel. Estou entusiasmado com este formato, pois me permite expandir e apresentar recursos que enriquecem a leitura. Minha última série de áudio é chamada País das maravilhas.
- AL: O que você está lendo agora? E escrever?
BO: Não gosto de falar sobre o que estou escrevendo. Prefiro fazer quando terminar. Quanto à leitura, acabei de terminar Os homens com a foice, por John Connolly, e eu comecei Os seres ocospor Guillermo del Toro.
- AL: Como você acha que é o cenário editorial para tantos autores quantos existem ou querem publicar?
BO: O mundo editorial carece de bons editores capazes de detectar bons trabalhos e publicá-los nas melhores condições possíveis. Como disse Mario Muchnik, os editores estão sendo substituídos por contadores. Hoje em dia, o número de seguidores que você tem nas redes sociais é mais importante do que o quanto você é bom em escrever. Felizmente, os leitores ainda têm a última palavra.
- AL: Qual é o momento de crise que vivemos assumindo você? Você pode guardar algo positivo ou útil para futuros romances?
BO: Tento não ser afetado, embora não seja nada fácil. Também não estou com vontade de ler histórias ambientadas na pandemia, muito menos de escrevê-las. O que Eu quero es deixe-a para trás de uma maldita vez e que possamos recuperar todos os beijos e abraços que o vírus nos roubou.
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