Vida e obra de Juan Rulfo

O escritor mexicano Juan Rulfo.

O escritor mexicano Juan Rulfo.

Juan Nepomuceno Carlos Pérez Rulfo Vizcaíno foi fotógrafo e escritor de nacionalidade mexicana. Foi membro da Academia Mexicana de Línguas, um dos membros da geração de 1952 e recebeu o Prêmio Princesa das Astúrias de Letras.

Na América Latina posicionou-se como um dos melhores escritores do século XNUMX e ele era um autor lendário em seu país. A personalidade de Juan era muito reservada; sua obra Pedro Páramo marcou o fim da época da literatura revolucionária e deu origem ao início do boom latino-americano.

Biografia

Nascimento e familia

Juan Rulfo nasceu em 16 de maio de 1917 em Jalisco, México. Seu pai era Juan Nepomuceno Pérez Rulfo e sua mãe María Vizcaíno Arias, Juan veio de uma família que tinha uma economia estável e era o terceiro filho de seus pais, então ele tinha dois irmãos mais novos.

Eles foram morar em uma cidade chamada San Gabriel, em Jalisco e lá a família sofreu as devastações da Guerra Cristerra e seu pai foi assassinado em 1923, quando Juan tinha 6 anos. Quatro anos depois, sua mãe morreu, deixando sua avó encarregada dele.

Juventude e estudos

Rulfo havia começado sua escola primária na cidade onde morava. No entanto, em 1929, anos após a morte de sua mãe e porque sua avó não podia mantê-lo com ela, a família o matriculou em um orfanato e ele teve que se mudar para Guadalajara.

Uma vez no orfanato, Juan continuou com sua formação acadêmica; entretanto, não era um lugar que ele gostasse de estar. Em 1933 tentou entrar na Universidade de Guadalajara, mas devido a greves gerais não conseguiu. Depois disso foi para a Cidade do México, onde também não pôde começar seus estudos.

Vida laboral

Já na capital, passou a trabalhar na Secretaria de Governo do México e ele viajou muito por todo o país, pois havia recebido várias funções diferentes para seu cargo e ele tinha que cumpri-las. Nesse período aprendeu muita cultura e publicou várias histórias em revistas.

Em 1947 iniciou sua carreira como fotógrafo e se casou com Clara Aparicio, uma mulher com quem teve quatro filhos. Ele trabalhou em publicidade para a empresa onde começou como fotógrafo, Goodrich; nessa época colaborou no desenvolvimento da bacia do Papaloapan e publicou no Instituto Nacional do Índio.

Citação do escritor mexicano Juan Rulfo.

Citação do escritor mexicano Juan Rulfo.

Corrida literária

Em 1953, o autor publicou A planície em chamas e dois anos depois ele tornou o trabalho público Pedro Páramo, o último era sua peça superior. Entre 1956 e 1958 Juan Rulfo escreveu O galo dourado, um romance que por sua extensão ele mesmo considera uma história. Os livros deste autor estão entre os melhores do México.

O livro de dezessete contos e romances de Juan Rulfo foi o suficiente para receber o Prêmio Nacional de Literatura em 1970. Quatro anos depois, ele viajou para a Venezuela e na Universidade Central daquele país confessou que havia desistido de escrever livros devido à morte de seu tio Celerino.

Últimos anos e morte

Uma década depois, em setembro de 1980, ele foi escolhido como membro da Academia Mexicana de Letras e também divulgou seu relato anteriormente escrito, O galo dourado. Em 1983 foi agraciado com o Prémio Príncipe das Astúrias, atualmente denominado Princesa das Astúrias.

O autor foi diagnosticado com câncer e em 7 de janeiro de 1986 na Cidade do México, e morreu de enfisema pulmonar. Devido ao seu renome foi tornado público Los murmullos, antologia jornalística sobre a morte de Juan Rulfo, uma obra com obituários associados à sua morte.

Obras

Após a morte do escritor, uma de suas obras foi relançada, pois havia vários erros nela.. Além disso, foi publicado um livro de histórias que ele havia feito ao longo de sua vida, no qual ficava evidenciada a transformação de Rulfo como escritor.

Livro de histórias

  • A planície em chamas (1953).

conteúdo

  • "Macario".
  • "Eles não deram a terra."
  • “A colina dos comadres”.
  • “É que somos muito pobres”.
  • "O homem".
  •  "Na madrugada".
  • "Talpa".
  • "A planície ardente".
  • "Diga a eles para não me matar!".
  • "Luvina".
  • "A noite em que o deixaram sozinho."
  • "Lembrar":
  • "Paso del Norte".
  • "Anacleto Morones".
  • "Não dá para ouvir os cachorros latindo".
  • “A herança de Matilde Arcángel”.
  •  "O dia do colapso."

novelas

  • Pedro Páramo (1955).
  • O galo dourado (Reedição de 1980, 2010).

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