Blas Ruiz Grau. Entrevista com o autor da saga Mors

Blas Ruiz Grau Ele é um dos melhores exemplos de um escritor autopublicado que salta para o cenário editorial nacional ao mesmo tempo que mantém o seu sucesso. Resumindo, ele lança seu próximo título, Assassinos Graves 2, ensaio na sequência do que publicou em 2019 sobre os piores psicopatas da história. Mas o sucesso mais conhecido é o seu Saga de Mors, que compõem Não mentiras, Você não vai roubar y Você não vai morrer. Nesta Entrevista nos conta um pouco sobre tudo. Muito obrigado pelo seu tempo e gentileza em me auxiliar.

BLAS RUIZ GRAU

Alicante de 84 anos nascido em Rafal, Blas Ruiz Grau publicou seu primeiro romance por conta própria, A verdade vai te libertar, em 2012. No ano seguinte veio a sua continuação, A profecia dos pecadores, que foi um grande sucesso de vendas. Com Kryptos, seu terceiro título, ficou na segunda posição dos mais vendidos e em 2017, com Sete dias de março, assegurou ainda mais sua projeção. Com Que ninguém toque em nada!, um ensaio sobre os mitos e a realidade da polícia e do processo forense, tornou-se referência na investigação criminal.

BLAS RUIZ GRAU - ENTREVISTA

  • ACTUALIDAD LITERATURA: Você se lembra do primeiro livro que leu? E a primeira história que você escreveu?

BLAS RUIZ GRAU: Sobre o primeiro livro duvido que tenha sido um dos Trotamusicos ou Asterix e Obelix. Em todo caso, quando criança gostava de ler quadrinhos e toda semana comprava alguns.

  • AL: Qual foi o livro que mais te impactou e por quê?

BRG: Fiquei realmente chocado O ultimo gato. Acho que foi a primeira vez que me conectei tanto com um (neste caso) personagem principal. Achei que essa era a chave para fazer uma leitura marcá-lo.

  • AL: Um escritor ou escritores favoritos? Você pode escolher entre todas as épocas.

BRG: Agora estou louco Miguel Santiago. Acho que ninguém gosta dele.

  • AL: Qual é o ponto comum ou característica de todos os seus romances e como você acha que evoluiu desde aquele primeiro título que publicou por conta própria?

BRG: Acho que consegui o que disse acima, que os leitores se conectem com meus personagens e sintam e vivam o que eles. Eu também cuido muito mais dos textos e não pulo de cabeça no que sai. Ainda estou caótico, mas minha cabeça está correndo enquanto estou.

  • AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar?

BRG: Para o inspetor Amaia salazarde Dolores Redondo.

  • AL: Alguma mania quando se trata de escrever ou ler?

BRG: Tudo silêncio que pode.

  • AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer?

BRG: Agora é quando eles me deixam.

  • AL: Mais gêneros literários de que você gosta?

BRG: Eu realmente gosto do novela histórica.

  • AL: O que você está lendo agora? E escrever?

BRG: Ambos, é claro. É um momento ruim em geral pela situação inédita que estamos passando, mas nós, escritores, temos que reconhecer que, em termos de trabalho, não podemos reclamar porque muito mais está sendo lido agora.

  • AL: Como você acha que é o cenário editorial para tantos autores quantos existem ou querem publicar?

BRG: Francamente errado. Não quero dizer que haja saturação, que nunca, mas é verdade que há quase mais escritores do que leitores. Acima de tudo, no sentido de que muitos desejam apenas ler seus autores de referência e têm dificuldade em se abrir a outros que não conhecem. Isso frustra muito aquele escritor iniciante (eu sei, porque eu também passei por isso).

  • AL: O momento de crise que estamos vivenciando está sendo difícil para você ou será capaz de guardar algo positivo para futuros romances?

BRG: Está sendo tão difícil para mim quanto para qualquer pessoa. Psicologicamente, isso é besteira, nada mais. No trabalho não posso reclamar porque triplicou meu trabalho. Isso sim, em meus romances você nunca verá nada que tenha a ver com o coronavírus Nem nada parecido. Não estou com vontade nem de falar sobre isso em um livro.


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