Olalla Garcia. Entrevista com o autor de «Gente sem rei»

Olalla Garcia. Fotografia do seu site.

Olalla Garcia Ela é uma escritora de romances históricos principalmente. Nasceu em Madrid, estudou História e já viajou várias vezes pela Espanha e pela Europa até se estabelecer em Alcalá de Henares. Entre seus títulos publicados estão O Jardim de Hipácia, A Oficina de Livros Proibidos ou Pessoas sem Rei, o último. Hoje publico esta entrevista com ela onde ela nos fala desde seus livros favoritos até seu último projeto em mãos. Agradeço muito seu tempo, gentileza e dedicação.

ENTREVISTA - OLALLA GARCÍA

  • ACTUALIDAD LITERATURA: Você se lembra do primeiro livro que leu? E a primeira história que você escreveu?

OLALLA GARCÍA: A verdade é que Não me lembro. Aprendi a ler aos quatro anos e imediatamente comecei a escreva pequenas cenas e histórias inventado. Na minha memória, tenho lido e escrito desde sempre.

  • AL: Qual foi o primeiro livro que mais te impressionou e por quê?

GO: A história Interminávelpor Michael Ende. Li quando tinha dez anos e, por muito tempo, foi minha obra favorita. Por que isso me impactou tanto? Porque é simplesmente um livro maravilhoso.

  • AL: Quem é seu escritor favorito? Você pode escolher mais de um e de todas as épocas.

OG: Existem vários escritores de que gosto, claro, mas Eu não tenho um favorito. Li autores de muitas nacionalidades, com vozes muito diferentes e de todas as épocas. Não há maior riqueza do que a diversidade.

  • AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar?

OG: Todos nós temos leituras e personagens que nos marcam e que gostaríamos de conhecer. Minha grande vantagem como autor é poder escrever sobre figuras históricas formidáveis, que admiro e, portanto, em certa medida, convivo com elas. Por exemplo, o grande filósofo e cientista Hipácia de Alexandria, sobre o qual gira um dos meus romances.

  • AL: Alguma mania quando se trata de escrever ou ler?

OG: Eu me acostumei a escrever e ler em qualquer lugar. No transporte público, na sala de espera do posto de saúde ... Trago comigo um caderninho para anotar ideias ou frases que me vêm à cabeça. Você tem que aproveitar a inspiração onde quer que venha para você.

  • AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer?

OG: Em casa, com paz de espírito e uma boa xícara de o ao lado.

  • AL: O que encontramos em seu último romance, Cidade sem rei?

GO: Uma história sobre a revolta dos plebeus. É um acontecimento histórico de grande importância: a primeira vez que um povo se sentiu soberano e se rebelou contra os caprichos de um rei. 

  • AL: Outros gêneros que você gosta além do romance histórico?

OG: Como eu disse antes, sou muito eclético. Eu leio tudo. Para mim, aqueles dos gêneros é um mero rótulo comercial, o que não me influencia em nada. Um bom romance é um romance por si só e pode se encaixar em qualquer gênero. Um péssimo também.

  • AL: O que você está lendo agora? E escrever?

GO: Léo documentação sobre uma pessoa histórica cuja biografia estou escrevendo: Maria pacheco, a comunidade toledan. É uma figura fascinante, com uma grande história para contar e que não tem recebido a atenção que merece.

  • AL: Como você acha que é o cenário editorial para tantos autores quantos existem ou querem publicar?

OG: Difícil. Na verdade, o mercado editorial publica mais títulos do que a massa de leitores consegue absorver, e grande parte fica na sombra por não usufruir de uma campanha de marketing adequada. Por desgraça, existem grandes autores que permanecem inéditos, ou cujos livros passam pelas prateleiras das livrarias sem dor ou glória porque não são mídia suficiente.

  • AL: O momento de crise que estamos vivenciando está sendo difícil para você ou será capaz de guardar algo positivo para futuros romances?

OG: Está sendo difícil para todos, mas você tem que tentar encontrar um lado positivo. A vida é muito cinza se a abordarmos sem otimismo. Da minha parte, Eu fico com aqueles amigos que provaram ser verdadeiros, com vizinhos e pessoas anônimas que passaram a ajudar os necessitados. Sim, tenho sorte de ter pessoas assim por perto. Muita sorte.


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