Javier Diez Carmona. Entrevista com o autor de Justiça

Fotografia: Javier Díez Carmona, perfil do Facebook.

Javier Diez Carmona Ele é de Bilbau. Graduado em Ciências Econômicas e apaixonado pela escrita, publicou novelas juvenis inspirado na história e mitologias bascas. E depois, para os adultos, assine correndo às cegas o E King. O último que ele lançou no ano passado é intitulado Justiça. En este Entrevista Ele nos conta sobre ela e muito mais. Eu que agradeço seu tempo e bondade para me servir.

Javier Diez Carmona — Entrevista

  • ACTUALIDAD LITERATURA: Seu último romance é intitulado Justiça. O que você nos fala sobre isso e de onde surgiu a ideia?

Javier Diez Carmona: Como o próprio título indica, Justiça é uma novela sobre vingança. É um romance policial (alguns dizem que um suspense, embora seja verdade que à medida que a trama se desenrola, o ritmo se acelera, não concordo com essa definição) em que me desloco na linha, às vezes borrada, que separa justiça e vingança.

Desenvolve-se em 2014, mas suas raízes estão em 2008, no crise financeira que deixou um longo rastro de cadáveres de industriais e desempregados deserdados, despejados ou remanejados para empregos com meio salário e sem direitos. Por trás da longa lista de crimes do romance estão duas questões:Por que a Justiça não agiu (e não agirá) contra aqueles que se enriqueceram antes e durante a crise com práticas moralmente condenáveis? Sé aceitável que as vítimas dessas práticas olhe para por conta própria algum tipo de justiça?

Essa é um pouco a base central sobre a qual repousa a trama. Mas ele tinha outros objetivos. Um, básico, dignificar as pessoas de uma certa idade. É por isso que meus pesquisadores já penteiam os cabelos grisalhos (aqueles que mantêm o cabelo). Por outro lado, eu queria pagar um homenagem a bilbao, um cenário perfeito para o romance policial. 

E eu também queria testar a sagacidade de leitores e leitores. Você pode transmitir uma certa mensagem enquanto faz um romance que é divertido e surpreende o leitor.

  • AL: Você consegue se lembrar de alguma de suas primeiras leituras? E a primeira história que você escreveu?

DCJ: Minhas primeiras leituras foram os livros de Enid Blyton; Os cinco, Os Sete Segredos. Sendo muito jovem, li as coleções completas. Também Júlio Verne. Embora logo me tornei viciado em Agatha ChristieStephen King (então eu saí).

Da primeira história que escrevi, quase não me lembro de nada. Fiz isso em uma página de um caderno quadriculado com cerca de dez anos, e começou com a descoberta de uma mão cortada no fundo de um pilão. Sinceramente, não me lembro do final. Talvez eu tenha deixado em aberto...

  • AL: Um redator principal? Você pode escolher mais de um e de todas as épocas. 

DCJ: Raymond Chandler. No romance negro é possível que seja imbatível apesar do número de autores e autores que proliferam no gênero. E sempre Gabriel Garcia Marquez.

  • AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar? 

DCJ: Vou me repetir: Philip Marlowe. Essa sua ironia é única.

  • AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler? 

DCJ: Não. Eu sou um cara simples. Quando começo a escrever, costumo tomar o copo de café, e às vezes eu toco música baixinho. Outras vezes a música me incomoda, levanto e tomo outro café.

  • AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer? 

DCJ: eu costumo tentar escrever pela tarde, aproveitando os momentos em que ninguém está em casa, embora se sinto um certo formigamento nas pontas dos dedos procuro um lugar para sentar em frente ao teclado. Por lerEm vez disso, prefiro o noite.

  • AL: Existem outros gêneros que você gosta?

DCJ: Eu gosto de todos. eu li tudo, e tanto quanto possível (que é sempre menos do que eu gostaria).

  • AL: O que você está lendo agora? E escrever?

DCJ: acabei de começar com Papéis de Tony Veitchde Mclvanney. Gostei muito do primeiro romance de Laidlaw e espero que o segundo faça o mesmo. E estou tropeçando junto com outro romance com o mesmo protagonista de Justiça, Osmany Arechabala. Estou passando por um momento difícil porque o cara se meteu em muitos problemas e agora não sei como tirá-lo disso. Na verdade, eu ainda não sei se ele vai conseguir.

  • AL: Como você acha que é o cenário editorial e o que fez com que você tentasse publicar?

DCJ: Parece que muito é publicado, talvez demais para o que o mercado exige. No entanto, para quem escreve, é muito difícil acessar uma editora. Agora que as editoras, pelo menos as grandes, afirmam estar se divertindo, esperemos que haja novas oportunidades para autores menos conhecidos. 

Acho que tentar publicar é o processo que segue naturalmente a criação. É o mais difícil e está fora do nosso controle, por isso muitas vezes é frustrante. Mas compensa.

  • AL: O momento de crise que estamos vivenciando está sendo difícil para você ou você pode guardar algo positivo para histórias futuras?

DCJ: Para histórias futuras, acho que não. Hoje não vejo sentido em escrever sobre covid, embora o tempo tenda a mudar, ou adoçar, as coisas. A mim confinamento me ajudou a escrever um romanceEntão não doeu nada.


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  1.   Adriana dito

    Li o romance Justiça de Diez Carmona, além do mais, compartilhei com outros amantes do gênero e todos achamos muito bom. Talvez por isso esperava um relato mais profundo, este tem sido tão frívolo e comum!

  2.   Juana Alondra Martinez Rodrigues dito

    Como Javier Carmona fala, acho que é uma boa ideia ele começar a ler um livro para se relacionar aos poucos com esse tipo de ação e acho que para mim seria um pouco estranho, já que normalmente não faço esse tipo de coisa no meu tempo livre, mas acho que é uma opção muito boa poder dar mais espaço à minha mente e saber lidar com mais coisas.