Felix de Azúa

Félix de Azúa é um escritor espanhol considerado um dos maiores expoentes da literatura do século XX. Ele se destacou como poeta, romancista e ensaísta; facetas nas quais ele mostrou um estilo sombrio e até niilista. Ao longo de sua carreira conquistou diversos prêmios importantes, como o prêmio Herralde de Novela e o prêmio Caballero Bonald International Essay.

também tem mantido sua trajetória profissional próxima ao ensino e jornalismo. Em 2011, publicou seu artigo "Contra Jeremías" no jornal El País, com o qual obteve o reconhecimento César González-Ruano de Jornalismo. Para 2015, ele entrou no seleto grupo de membros da Real Academia Espanhola, onde H.

Breve biografia do autor

O escritor Félix de Azúa nasceu no domingo, 30 de abril de 1944, na cidade espanhola de Barcelona. Depois de terminar o colegial, entrou na Universidade de Barcelona, onde se formou em Filosofia e Letras. Anos depois, na mesma casa de estudos, obteve o título acadêmico superior: Doutor em Filosofia.

Vida laboral

No início da década de 80, atuou como professor da Cátedra de Filosofia e Ciências da Universidade do País Basco. Anos depois, ministrou aulas de Estética e Teoria das Artes na Universidade Politécnica da Catalunha. Posteriormente, dirigiu o Instituto Cervantes em Paris (1993-1995). Atualmente colabora com alguns meios escritos espanhóis, como O Jornal da Catalunha y O país.

Carreira literária de Félix de Azúa

Poesia

Ele começou no mundo literário como poeta através da publicação de: Estoque de lontra (1968) o primeiro de seus nove poemas. Desde então, ele é considerado parte da "mais nova" geração; não em vão, em 1970 foi incluído na antologia Nove novos poetas espanhóis. O autor catalão tem se caracterizado por suas letras fechadas e frias, com temas sobre o vazio e o nada.

Obra poética do autor

  • Estoque de lontra  (1968)
  • O véu da face de Agamenon (1966-1969) (1970)
  • Edgar em Stéphane (1971)
  • Língua de limão (1972)
  • Passe e sete canções (1977)
  • Poesia Antologia (1968-1978) (1979)
  • Festa (1983)
  • Poesia Antologia (1968-1989) (1989)
  • Última Antologia de Sangue (Poesia 1968-2007) (2007)

novelas

Em 1972, o escritor apresentou sua primeira narrativa: As lições de Jena; a partir daí publicou um total de 9 obras pertencentes a este gênero. Entre suas obras como romancista se destaca Diário de um homem humilhado (1987) com a qual recebeu o prémio Herralde de Novela nesse mesmo ano. Por meio de sua pena, o espanhol captou um estilo em que prevalecem o satirismo e a ironia.

Trabalho narrativo

  • As lições de Jena (1972)
  • As aulas suspensas (1978)
  • Última lição (1981)
  • mansidão (1984)
  • História de um idiota contada por ele mesmo ou O conteúdo da felicidade (1986)
  • Diário de um homem humilhado (1987)
  • Mudança de bandeira (1991)
  • Muitas perguntas (1994)
  • momentos decisivos (2000)

Ensaios

O autor é considerado um dos ensaístas mais proeminente na Espanha; Ao longo de sua carreira, ele produziu mais de 25 livros neste gênero didático. Parte de seu reconhecimento veio em 2014 com o Caballero Bonald International Essay Award, graças ao seu trabalho: Autobiografia em papel (2013). Sua última parcela neste formato foi: Terceiro ato (2020).

Alguns livros de Félix de Azúa

História de um idiota contada por ele mesmo ou O conteúdo da felicidade (1986)

É um romance que se passa na Espanha em meados do século XX, logo após o fim da Guerra Civil. O protagonista faz uma retrospectiva de toda a sua vida, da infância à idade adulta. Seu objetivo principal é avaliar a felicidade em cada uma dessas etapas, além de considerar outros preceitos, como: religião, amor e relações sexuais; política, entre outros.

Ao revisar algumas fotos de quando ele era criança, você se deparará com uma em que ele é mostrado sorrindo, o que qualquer um poderia interpretar como alegria. Mas, é quando este passa a duvidar dessa exegese, diferindo diante da busca pela felicidade do ser humano.. Como se fosse um experimento de laboratório, ele descarta as diferentes situações uma a uma para confirmar sua teoria.

Diário de um homem humilhado (1987)

É uma comédia de humor negro ambientada em Barcelona, ​​que descreve a história de um homem com mais de 40 anos, que narra suas experiências de vida na primeira pessoa. Para ele, a banalidade é a única coisa que dá sentido à existência humana, hipótese que ele capta em várias memórias ao longo da trama. Estes são divididos em três fragmentos: "Um Homem Banal", "Os Perigos da Banalidade" e "Matar um Dragão".

Nos primeiros dois segmentos são narrados os antecedentes familiares do protagonista e suas experiências em alguns bairros de Barcelona. Enquanto estiver lá, ele encontrará um mafioso com quem acabará trabalhando depois de ganhar sua confiança. No último fragmento, o menino de quatro anos estará imerso em um ambiente de autodestruição, do qual seu patrão tentará salvá-lo.

Mudança de bandeira (1991)

É uma novela encenada no País Basco na década de 30, que é narrado na forma de um testamento. Como personagem principal, apresenta um burguês que, acreditando ser um patriota, fica obcecado pela busca de um avião para atacar sozinho o inimigo. O personagem principal terá que debater entre ser fiel à sua terra natal ou se tornar o herói "traidor". para derrotar o adversário.

Ao lidar com sua própria perplexidade, você também terá que enfrentar traições sem fim. Um amante navarro, um gudari atroz, um padre psicopata e um advogado falangista farão parte desta história. No início, a trama se desenrola com um ritmo um tanto lento e confuso, mas acelera progressivamente para mostrar no final um quebra-cabeça onde todas as peças se encaixam perfeitamente.

O autor confessa em entrevista ao jornal El País, que fez o romance ao juntar duas histórias reais. Uma, sobre o pai de sua primeira namorada formal, um cavalheiro republicano e nacionalista que ficou obcecado em investir seu dinheiro no ataque a Franco. E o outro, o drama de um diplomata italiano que conheceu 15 anos depois, que estava em negociações para entregar o País Basco à Itália.

Último sangue (Poesia 1968-2007) (2007)

Esta coleção de poemas apresentada em 2007 abrange quase quarenta anos de obra poética do autor, que inclui também outras composições inéditas. Neste livro você pode ver a evolução e o estilo único do escritor, o que surpreendeu a todos os leitores nos anos 70. A antologia contém poemas emblemáticos, até então inéditos.

Autobiografia em papel (2013)

É um ensaio no qual o autor faz um tour por suas experiências nas diferentes facetas literárias. Nas entrelinhas, ele descreve seu início como poeta, seus passos nos romances e as dificuldades do ensaio. Ele também explica sua incursão no jornalismo, gênero que considera o de maior sucesso no que diz respeito à realidade atual em que vivemos.

Com esta postagem, o autor busca dar sua opinião sobre como todos os gêneros da literatura evoluíram aos poucos ao longo do tempo., especialmente no século passado. Azúa apresenta muitos personagens reais que intervieram nessas etapas de sua carreira, sem envolver sua vida pessoal.


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