Oscar Soto Colas. Entrevista

Óscar Soto Colás concede-nos esta entrevista

Óscar Soto Colas | Fotografia: perfil do Facebook

Oscar Soto Colas Ele é de La Rioja. Também preside a ARE (Associação Riojana de Escritores). Ele é o autor de o sangue da terra y O diabo em Florença, vencedor do Prêmio Círculo de Leitores de Novela em 2017, acaba de lançar seu último romance intitulado vermelho veneziano. Neste Entrevista Ele nos conta sobre ela e vários outros assuntos. Muito obrigado pelo seu tempo dedicado e gentileza.

Oscar Soto Colas. Entrevista

  • ACTUALIDAD LITERATURA: Seu novo romance é intitulado vermelho veneziano. O que você nos fala sobre isso e de onde surgiu a ideia?

OSCAR SOTO COLAS: conta a vida de Joana de Castro, uma mulher do XVII com um presente para pintar, e sua luta para se tornar o que ela nasceu para ser: uma artista. Para fazer isso, ele deve enfrentar o destino que os outros querem impor a ele. Uma história fictícia, mas que deve muito a mulheres artistas que até recentemente não apareciam nos livros de história da arte. O idéia surge justamente quando me aprofundo nessa mesma história da arte e verifico como em muitas ocasiões a contribuição das mulheres para a arte foi ignorada ou desprezada.

  • AL: Você pode voltar ao primeiro livro que leu? E a primeira história que você escreveu?

CSO: Se não foi o primeiro, um dos primeiros foi um coleção de histórias de Chesterton no Padre Brown que minha irmã me deu. Um livro maravilhoso que ainda tenho. Não tenho minha primeira história muito presente, mas tenho certeza que foi uma das histórias em quadrinhos que quando eu tinha 7 ou 8 anos me lembro de escrever e desenhar. Mais do que super-heróis, eles misturaram dois temas pelos quais eu era apaixonado na época: filmes sobre cowboys e índios e os robôs gigantes. Talvez seja daí que surgiu todo um novo gênero. 

  • AL: Um redator principal? Você pode escolher mais de um e de todas as épocas. 

OSC: Bufff… Eu poderia te dar uma lista de 50 sem pestanejar. Para citar alguns, embora eu vá esquecer muitos outros: Murakami, Franzen, Ursula K. Leguin, atxaga, meu conterrâneo Andres Pascual. Eduardo Mendoza, Milhas, Landman, Marias, Ana Gavalda, Toti Mtez. de Leceia, Shan Sa, Arundhati Roy, Hillary Mantel, Richard Ford, Cormac McArthy e claro Estevão Rei.

Dos clássicos scott fitzgerald, unamuno, Baroja e claro Diabo y Tolstói. Tudo o que há para saber sobre o romance está em História de duas cidades y Guerra e paz

  • AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar? 

OSC: Não sou mitômano a esse respeito, então não quero conhecer nenhum personagem de um romance mais do que o autor quis me mostrar sobre ele. Sobre a criação, eu diria que qualquer um daqueles que povoam o Macondo de Garcia Márquez. É impossível mesclar personagem, lugar e enredo de forma tão soberba. A conjunção perfeita.

  • AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler? 

OSC: Nenhum em particular. Alguns musica instrumental e de preferência gosto de escrever para o manhã. Fora isso nada mais. 

  • AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer? 

OSC: Como eu disse no início da manhã. De 9 a 13 é o meu melhor tempoEmbora eu também não tenha uma mania especial. Se uma cena ou um capítulo me prende e não consigo parar de escrever, posso fazê-lo à tarde ou à noite.

  • AL: Existem outros gêneros que você gosta? 

OSC: Eu gosto muito do ficção científica e eu leio muito ensaio. A primeira porque acredito que uma sociedade pode ser rastreada através de sua ficção científica. É um magnífico termômetro para marcar uma era. No ensaio, li tudo, desde arte até sociologia. Eu costumava ler muita poesia, mas parei de fazê-lo e devo voltar a fazê-lo. Nestes tempos ler pelo prazer de ler é quase algo subversivo. A poesia é quase algo subversivo

  • AL: O que você está lendo agora? E escrever?

OSC: Estou lendo um bibliografia de Caravaggio por Andrew Graham Dixon. Eu apenas comecei. Ainda ontem eu teria dito que estava lendo Virginia Feito. Estou escrevendo, ou melhor, corrigindo, um coluna para uma mídia. 

  • AL: Como você acha que é a cena editorial?

OSC: Vivemos tempos curiosos a esse respeito. Tanta coisa nunca foi publicada. e isso tem sua parte positiva e outra nem tanto. Fico com a ideia de que nunca na história do ser humano tivemos tanto acesso à literatura.

  • AL: O momento de crise que estamos vivendo está sendo difícil para você ou você vai conseguir manter algo positivo tanto no âmbito cultural quanto no social?

OSC: Acredito que as mudanças trazem oportunidades. É um clichê, mas sou um forte defensor disso. Os audiolivros, a transferência da literatura para o meio audiovisual ou as novas tecnologias estão a mudar a forma como abordamos a ficção. Acredito que, como sempre, as histórias honestas e elaboradas com amor sobreviverão. Contar histórias está no DNA do ser humano. Faz parte do processo que nos tornou quem somos hoje e isso não vai mudar. Basta trocar de veículo para contar essas histórias. 


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