Manuel Martin Ferreira. Entrevista com o autor de O Grande Detetive Byron Mitchell

Conversamos com o autor de Malnazidos, que está com um novo romance.

Fotografia: Manuel Martín Ferreras, perfil no Twitter.

Manuel Martin Ferreira, nascido em Zamora, mas criado nos arredores de Barcelona, ​​fez tanto sucesso com seu primeiro romance, Noite dos mortos de 38, que foi adaptado para o cinema com o título de malnazidos. agora presente El grande detetive Byron Mitchell. Agradeço muito o tempo dedicado a esta entrevista onde você fala sobre ela e vários outros temas.

Manuel Martin Ferreras — Entrevista 

  • ACTUALIDAD LITERATURA: Seu último romance publicado é intitulado O grande detetive Byron Mitchell. O que você pode nos dizer sobre isso e de onde surgiu a ideia?

MANUEL MARTÍN FERRERAS: Cresci em Santa Coloma de Gramenet, nos arredores de Barcelona. Toda vez que eu pegava o metrô para ir ao centro da cidade Fiquei fascinado por descobrir os edifícios modernistas do século XIX sobreviventes entre as mais modernas construções de vidro e aço dos anos 60, 70 e 80. O contraste evidente ampliou em minha cabeça sua imagem como cenários para alguns história de estilo clássico, e o que mais clássico do que um detetive investigando um assassinato na época?

  • AL: Você consegue se lembrar de alguma de suas primeiras leituras? E sua primeira escrita?

MMF: Os Quadrinhos Mortadelo e Filemón, os quadrinhos da Marvel e alguns da DC, Julio Verne (20.000 léguas de viagem subaquática y Viagem ao Centro da Terra), Arthur Conan Doyle (um par de livros de histórias Sherlock Holmes), Alexandre Dumas (Os Três Mosqueteiros y vinte anos depoiss), muitos Joias literárias juvenis dos publicados por Bruguera, e mais tarde por Isaac Asimov (a saga Fundação) e William Gibson (a trilogia Ensanche).

Minha primeira escrita? Uma história que homenageia, beirando o plágio, João pestana por Neil Gaiman. O protagonista era um Senhor dos Espelhos que se apaixonou por um mortal cuja vida ele só podia contemplar à distância do outro lado do espelho. 

  • AL: Um autor líder? Você pode escolher mais de um e de todos os períodos. 

MMF: Acho que escolheria Neil Gaiman. eu lembro de ter lido João pestana, a história em quadrinhos que ele criou e roteirizou desde o final dos anos 80, eu sabia que também queria criar meus próprios sonhos... minhas próprias histórias, quero dizer.

  • AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar? 

MMF: Bem, não sei te dizer: são vários. Como acabei de mencionar Neil Gaiman, me vem à mente eo demônio crowley, da novela Bons presságios, por Terry Pratchett e Neil Gaiman. Crowley era um bem vivendo acostumado demais a desfrutar de prazeres materiais entre os mortais para permitir que o Apocalipse acabe com seu modo de vida.

  • AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler? 

MMF: Desde que comecei a escrever na adolescência Eu tenho tentado todos os tipos de teclados eletrônicos que eu consegui acessar. dispositivos como um alfa inteligente, que era um teclado com uma tela de apenas algumas linhas de texto, ou também um teclado com tela lateral que comprei há quinze anos nas férias no Japão. Mais tarde experimentei com um teclado físico ligado a um dos meus primeiros telemóveis e até com um tablet. Depois de perder tanto tempo testando, descobri que meu aparelho ideal é o MacBook Air com os quais escrevo há dez anos.

Manias em relação à leitura? Acho que não tenho nenhum destaque.

  • AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer? 

FMM: Escrever, melhor para o manhã, depois de tomar um café. Ou com um café no meio da sessão de redação, dependendo do dia. Eu gosto de me mover com o laptop do escritório para a sala de jantar ou mesa da cozinha. Alguns bons parágrafos O grande detetive Byron Mitchell Eu os escrevi descansando em um tumbona na varanda, cercado pelas plantas da minha esposa.

Ler? Eu sou daqueles que se acomodam na poltrona, embora se eu tive um dia cansativo, é melhor sentar-me ereto em uma cadeira, firme com o livro na minha frente. Como se eu tivesse que estudar para um exame, vamos lá, se eu não ficar com sono.

  • AL: Existem outros gêneros que você gosta? 

MMF: O romance policial, o fantástico, o terror, a ficção científica, a novela importante histórico… Todos eles me parecem uma ótima estrutura para desenvolver histórias. Suas convenções mais ou menos definidas me ajudam na criação de meus romances, que, desde o início, me vêm à mente associados ao seu gênero particular. 

  • AL: O que você está lendo agora? E escrever?

MMF: Acabei de começar a ler Conexão de Londres, de Charles Cumming, o terceiro livro da trilogia estrelada pelo espião Thomas Kell. E em relação à escrita, estou começando um thriller definido em o atual Barcelona; um pouco de uma história Hitchcock.

  • AL: Como você acha que é o cenário editorial e o que fez com que você tentasse publicar?

MMF: O cenário editorial é sempre complicado. Somos muitos aspirantes a publicar. Resolvi experimentar porque nunca fui daquelas que escreve só para mim, para guardar os textos numa gaveta. Eu queria saber se minhas histórias poderiam interessar a outra pessoa, eu queria compartilhá-las.

  • AL: O momento de crise que estamos vivenciando está sendo difícil para você ou você pode guardar algo positivo para histórias futuras?

MMF: Estou achando um pouco esmagador não estar claro sobre o que o futuro de curto prazo nos reserva globalmente, mas o que mais me assusta é que nossos líderes políticos (locais, nacionais e internacionais) não parecem ter uma ideia clara também. Tentando tanto ver o lado positivo disso, Para um escritor, momentos de crise e conflito são uma importante fonte de ideias.. Além disso, como alguém disse, em tempos de crise, as pessoas buscam refúgio na ficção.


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