Graça Moreno. Entrevista com o autor de City Animals Don't Cry

Fotografia: Graziella Moreno, perfil do Facebook.

Graça Moreno ela é de Barcelona Ele se formou em Direito e atualmente trabalha em corte Criminal de Barcelona, ​​​​mas ao mesmo tempo sempre encontrava tempo para escrever porque começou a fazê-lo quando criança. Seu primeiro título foi publicado em 2015, jogos do mal, depois seguiu A Floresta dos Inocentes, flor seca, Invisível, o jogo da aranha e agora chega Os animais da cidade não choram. Nesta entrevista ele fala sobre ela e outros assuntos. Eu realmente aprecio seu tempo e gentileza.

Graziella Moreno – Entrevista

  • ACTUALIDAD LITERATURA: Seu último romance publicado é intitulado Animais da cidade não choram. O que você pode nos dizer sobre isso e de onde surgiu a ideia?

GRAZIELA MORENO: Animais da cidade não choramÉ um suspense conjunto legal em Barcelona. Sua Cidade de Justiça, onde se localiza a maior parte dos tribunais da capital, inspirou a capa por ser o cenário em que a trama se desenrola, ao lado dos escritórios de advocacia e advogados, os verdadeiros protagonistas do romance.

Minha intenção é refletir sobre os valores de justiça e verdade, do ponto de vista dos advogados e as estratégias que utilizam para defender seu cliente no campo penal. Como diz um dos personagens da novela, a ideia de justiça é linda, mas a realidade é outra. A defesa do cliente é acima de tudo, acima da verdade, um valor que só interessa à sociedade, não ao advogado: seu objetivo é convencer o juiz de que seu cliente é inocente, independentemente de ser ou não. Eu queria focar em um caso em que a denúncia de uma mulher contra seu amante mobiliza advogados de ambos os lados para defender seus clientes e, ao mesmo tempo, criar personagens que têm suas próprias vidas. Eu falo sobre amor, vingança e ambição. Em suma, do ser humano. 

  • AL: Você consegue se lembrar de alguma de suas primeiras leituras? E sua primeira escrita?

GM: Quando criança eu lia Agatha Christie, Edgar Allen Poe, Arthur Conan doyle, Enid Blyton e muitos outros. Escrevi histórias de terror e me lembro de um romance policial que intitulei Assassinato em elevador. Seria divertido lê-lo agora, mas não o guardo. 

  • AL: Um autor líder? Você pode escolher mais de um e de todos os períodos. 

GM: A lista é muito longa. Para colocar apenas três: Franz KafkaRafael chirbes e Humberto Eco

  • AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar? 

GM: Clara, um dos protagonistas As alegrias e sombraspor Gonzalo Torrente Ballester. 

  • AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler? 

GM: Posso leia em qualquer lugarEu me isolo bastante e nada me incomoda. escrever é mais difícil. Eu preciso de mais silêncio e solidão. E tempo, estou sempre com falta disso.

  • AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer? 

GM: Andar ler por tarde e antes de dormir. Eu escrevo quando posso e eles me deixam 

  • AL: Existem outros gêneros que você gosta? 

GM: Leão todo tipo de literatura. Acho que um escritor se inspira em todos os gêneros: romântico, histórico, policial, horror ou simplesmente narrativo. Eu gosto de tudo, desde que seja bem escrito e a história me pegue. 

  • AL: O que você está lendo agora? E escrever?

GM: Estou lendo o Diários 1 e 2 por Rafael Chirbes, e Tio goriotpor Honoré de Balzac. Quanto à escrita, voltando-se para um par de projetos

  • AL: Como você acha que é o cenário editorial e o que fez com que você tentasse publicar?

GM: Não descubro nada se digo isso neste país muito é publicado para a pequena porcentagem de leitores que temos comparado a outros países. Seria bom que as editoras, principalmente os grandes grupos, chegassem a um acordo para publicar de forma mais contida para não desmoronar as prateleiras. Os livros duram dois ou três meses nas mesas de novidades e são substituídos por tantos outros que terão o mesmo destino. 

Escrever é contar uma história da melhor forma possível, criar mundos, personagens que são reais. E nada disso faria sentido sem publicação. Que haja leitores que o leiam e gostem de seus trabalhos não tem preço. 

  • AL: O momento de crise que estamos vivenciando está sendo difícil para você ou você pode guardar algo positivo para histórias futuras?

GM: Não acho que o momento atual seja muito mais difícil do que qualquer coisa que não tenhamos experimentado nos últimos anos. Os seres humanos são caracterizados por sua incrível capacidade de adaptação. No meu caso, Sou uma pessoa positiva, convencida de que devemos olhar para frente e que as experiências vividas nos ajudem a crescer.


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