Dom Pardino: «Escrever bem é pensar nos outros»

Imagens: (c) Don Pardino. Rede.

Professor Don Pardino tornou-se um dos personagens mais popular de redes sociais na internet. E agora ele deu o salto para o papel e tirou seu primeira história em quadrinhos, ou quadrinhos de uma vida: Professor Don Pardino contra os saguis. É uma verdade honra que ele me concedeu isso Entrevista e estou muito agradecida.

Para professores, revisores, redatores, redatores ou qualquer pessoa interessada no bom uso da linguagem, seus ensinamentos na forma de cartoon didático e divertido ao mesmo tempo, eles são uma delícia que homenagem a também para grandes autores da história em quadrinhos espanhola.

Entrevista com Dom Pardino

  • ACTUALIDAD LITERATURA: Sabemos quem é Don Pardino e de onde vem seu amor pela gramática, ortografia e linguística em geral?

DON PARDINO: Don Pardino é um personagem que nasceu para estrela nos quadrinhos tradicionais no estilo dos quadrinhos ao longo da vida e acabou ficando um tempo guardado numa gaveta. Meses depois, a ideia de fazer vinhetas para ensinar ortografia e gramática com o lema «Entra a carta com humor». Sua estética, com barba branca e óculos, o tornava perfeito para o papel. Então ele saiu da gaveta e abriu. E até hoje.

  • AL: Don Pardino se dirige a um público específico ou podemos todos aprender com ele?

DP: No início, foi projetado para que professores eles vão usar isso como um recurso em suas aulas, mas todos podem aproveitar seus ensinamentos. Nas redes sociais, Ao contrário da crença popular, existem muitas pessoas interessadas em ortografia e gramática. Só isso explica porque começou a ganhar popularidade. No momento, interagir com professores, revisores, tradutores, jornalistas e qualquer pessoa que você se sente desconfortável com essas questões.

  • AL: Como o professor Don Pardino se documenta em seus ensinamentos?

DP: Usando tantas fontes de consulta quanto possível, a partir do Ortografia e gramática do RAE mesmo manuais Fundéu ou Instituto Cervantes. E, claro, recursos digitais bem fundamentados, como Blog da Língua, De castelhano ou contas de mídia social de AOrtografia ou sem falhas. Olhar o mesmo aspecto de tantos pontos de vista ajuda a sintetizar aspectos linguísticos mais ou menos complexos em um desenho animado.

  • AL: Você se lembra do primeiro livro que leu?

DP: Para o primeiro livro você tem que voltar ao EGB. Foi intitulado A casa que cresceu (1976), escrito por Jose Luis Garcia Sanchez e ilustrado por Miguel Ángel Pacheco. Este livro deu lugar a Verne, Conan Doyle, Marcos Dois, CervantesBuero Vallejo, Jane Austen, Melville(…) Quero deixar claro com isso que devemos dar grande importância à literatura infantil e juvenil.

  • AL: Nesta história em quadrinhos Don Pardino conhece Don Miguel de Cervantes, a quem ajudará para desfazer uma grande bagunça. E com certeza tem mais escritores favoritos. Você pode mencioná-los para nós?

DP: Para conteúdo, Conan Doyle. Por forma, Virginia Woolf. São dois autores clássicos que convidam a múltiplas releituras sem se cansar. E eu também citaria um autor que escreve sobre professores em tom humorístico: David Lodge. Eu recomendo.

  • AL: A homenagem a grandes autores como Ibáñez ou Escobar é evidente. Você gostaria de ser ou parecer algum outro personagem dos quadrinhos espanhóis mais clássicos?

DP: Todos eles, mas se eu tiver que escolher, a Sir Tim O'Theopor Raf. Seu desenho exala facilidade e dinamismo. E os cenários são magníficos, com aquela villa inglesa, aquelas mansões de campo e aquele bar.

  • AL: Depois desse primeiro salto para o papel e da boa recepção, haverá mais aventuras?

DP: Eu nem sei como essa história em quadrinhos foi publicada. A intenção era publicar apenas nas redes sociais e em um blog, mas muitas pessoas escreveram perguntando se havia um livro. Surgiu então a ocasião, e a ideia de ver Dom Pardino nas bibliotecas e livrarias escolares foi o motor que o fez seguir em frente.

Haverá apenas mais aventuras se as pessoas gostarem realmente o primeiro quadrinho e se eles expressam seu desejo por mais. E se a editora quiser, é claro.

  • AL: Que motivo mais importante o senhor daria para nos tornar mais conscientes do bom e correto uso da linguagem nestes tempos de tanta comunicação virtual?

DP: O principal motivo é que escrever bem é pensar nos outros. Colocar uma placa aberta é como usar uma seta: eu sei que vou virar. Não acendo o indicador para mim, mas para facilitar a condução para o outro. Bem, a mesma coisa acontece com as regras linguísticas.

  • AL: O momento de crise que estamos vivendo é difícil para você ou você pode ficar com algo positivo?

DP: Está sendo muito difícil. A verdade é que Não vejo nenhum aspecto positivo. Eu só desejo que essa situação acabe o mais rápido possível e que nós podemos recuperar. E, acima de tudo, que as relações interpessoais voltem a ser o que eram.

  • AL: E, por fim, a máxima de Dom Pardino é "entra a carta com humor". Mais?

DP: Coloque um corretivo em sua vida.


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  1.   Susana de Castro Iglesias dito

    Ótima entrevista.
    Muito obrigada, Mariola!

    1.    Mariola Diaz-Cano Arevalo dito

      A você.

  2.   Patricia dito

    Que bom saber um pouco mais sobre o professor Dom Pardino.