Fotografia: Daniel Fopiani, perfil no Twitter.
Daniel Fopiano Ele é de Cádiz, sargento do Corpo de Fuzileiros Navais e escritor. Já ganhou vários prêmios literários e seu romance anterior, A melodia do escuro, foi finalista em Cartagena Negra 2020. Agora apresenta O coração dos afogados. Neste Entrevista Ele nos conta sobre ela e muito mais. Agradeço seu tempo e gentileza em me servir.
Daniel Fopiani – Entrevista
- ACTUALIDAD LITERATURA: Seu novo romance é intitulado O coração dos afogados. O que você nos fala sobre isso e de onde surgiu a ideia?
DANIEL FOPIANI: A ideia deste romance surgiu há mais de onze anos, quando pus os pés pela primeira vez na ilha de Alboran e não pude deixar de relacionar aquele pequeno pedaço de terra com um dos romances mais lidos de Agatha Christie: Dez negrito.
En O coração dos afogados, além do mistério, do suspense e dos homicídios, vamos encontrar vestígios de reflexo em imigração ilegal ou a integração de mulheres no exército, entre outros detalhes ocultos que, espero, alguns leitores poderão descobrir.
- AL: Você consegue se lembrar de alguma de suas primeiras leituras? E a primeira história que você escreveu?
DF: Um dos primeiros livros que li foi uma versão para crianças de Viagem ao Centro da Terra, de Júlio Verne. É graças a ele e a outros autores clássicos que sou leitor e escritor hoje, sem dúvida. Aos quinze ou dezesseis comecei a escrever algumas histórias, lembro que o primeiro que ganhei foi um dos tema de natalFoi um concurso muito humilde, mas me ajudou muito a gostar de escrever e continuar tentando ao longo da minha vida.
- AL: Um redator principal? Você pode escolher mais de um e de todas as épocas.
DF: Eu tenho lido muito ultimamente cartarescu. Emanuel Carreira é outro dos autores que sempre gosto de recomendar.
- AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar?
DF: Eu gostava muito Poirot, embora se eu tivesse a oportunidade de sentar e conversar com um personagem por um tempo, eu escolheria tomar algumas cervejas com Sherlock Holmes. Ele foi um personagem que marcou muito minha juventude.
- AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler?
DF: Não tenho hobbies estranhos. Talvez o local de trabalho seja limpo e organizado. De vez em quando, também coloco alguns jazz fundo.
- AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer?
DF: Eu sempre escrevo em mi secretária, e faço-o quando o trabalho e as obrigações o permitem. Espero que chegue o dia em que seja eu quem escolha o momento de escrever.
- AL: Existem outros gêneros que você gosta?
DF: Não é que existam outros gêneros que eu goste, mas que Eu costumo ler tudo e variado. Acho que nunca li dois romances negros seguidos, Eu gosto de intercalar em gênero e tema. Sou um grande amante da narrativa em geral, gosto muito de ver como outros autores escrevem suas histórias, o enredo ou o gênero é algo que quase fica em segundo plano quando escolho qual livro tirar meus olhos.
- O que você está lendo agora? E escrever?
DF: Agora estou lendo Solenóide, de Cartarescu. E embora eu já tenha alguns capítulos planejados para o que poderia ser um novo romance, agora estou focado no lançamento de O coração dos afogados, então acho que não poderei escrever muito nos próximos meses.
- AL: Como você acha que é o cenário editorial e o que fez com que você tentasse publicar?
DF: Livreiros e editores geralmente concordam que o número de público e os leitores são aumentando, então é uma ótima notícia não só para nós que nos dedicamos a isso, mas porque acho que a leitura e a educação são valores fundamentais para a sociedade.
- AL: O momento de crise que estamos vivenciando está sendo difícil para você ou você pode guardar algo positivo para histórias futuras?
DF: Eu não acho que pode ser removido nada de positivo de uma pandemia como a que estamos vivendo. Pelo menos não consigo encontrar. Para falar a verdade, não é como se eu tivesse vontade de escrever ou aproveitar a situação para trabalhar em um romance sobre a pandemia.