«Confabulação», a novidade de Carlos del Amor

O próximo Março 21 será publicado no Espasa Editorial o novo romance do jornalista e escritor Carlos do Amor. Seu título nos dá uma ótima pista do que podemos encontrar nele: "Conluio". Esse é o nome da doença sofrida pelo protagonista, um jovem que, após um episódio confuso de sua vida, vai ao médico. Seu diagnóstico diz que sofre de "confabulação", uma espécie de antimemória: quando o cérebro não armazena memórias, ele as cria. Como você vive quando não sabe o que realmente aconteceu com você?

"O cultural" diz sobre este romance e seu autor o seguinte: «Del Amor não se interessa por grandes feitos, mas por pequenos gestos, cataclismos de intimidade. Ele se move como um peixe na água quando conta a desolação, a decepção ».

Sinopse do livro

Andrés Paraíso, um editor de sucesso, descobre certas confusões em sua vida após uma viagem de trabalho. Ele matou uma pessoa, um amigo escritor, mas estranhamente ninguém lembra o acontecimento. Entre o ceticismo e a incerteza, Andrés avança a situação da melhor maneira que pode. Não é o único evento anômalo com o qual você tem que lidar. Uma visita ao médico confirma que ele sofre de uma doença rara: a conspiração. É uma espécie de antimemória: quando o cérebro não armazena memórias, ele as cria. Desse modo, realidade e ficção são a mesma coisa para Andrés.

Narrado na primeira pessoa, Conluio nos transmite a desolação de um personagem que descobre que sua vida - a vida que ele pensa ter vivido - pode ser uma fantasia ou, no melhor dos casos, uma mistura de realidade e ficção. A partir daí, Carlos del Amor nos propõe um jogo sutil, entre o psicológico e a narrativa: podemos confiar no que Andrés nos diz? O que é verdade e o que é invenção em sua história?

Del Amor nos convida a refletir sobre a importância que as memórias têm na construção do nosso presente. Ele o faz com base em documentação sólida - todas as alterações de memória que aparecem no romance são reais - e a partir de uma compreensão profunda do delicado mecanismo da alma humana. A solidão, a decepção e a dúvida vão tecendo uma história em que a ironia aparece - às vezes como uma facada satírica precisa - quando se trata de literatura, família, amizade, relacionamento e casamento.

Só de ler a sinopse me deu vontade de ler. Em minha longa lista de livros pendentes, este do autor é mencionado Carlos do Amor, que estreou como escritor em 2013 com um livro de contos intitulado "Vida às vezes", qual seguiria "O ano sem verão" (2015)


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