Antonio Florez Lage. Entrevista com o autor de Blind hook

Fotografia: Antonio Flórez Lage, perfil do Facebook.

Antonio Florez Lage é galego e trabalha como veterinário em Las Palmas de Gran Canaria. Ele é o autor dos títulos Como aquele com um jardim de tomate (2º Prêmio AEINAPE), seis verdadeiros heróis y poesia na memória, entre outras. O último postado é Gancho cego. em este Entrevista Ele nos conta sobre ela e vários outros assuntos. Agradeço-lhe muito sua bondade e tempo gasto.

Antonio Flórez Lage – Entrevista

  • ACTUALIDAD LITERATURA: Seu último romance é intitulado Gancho cego. O que você nos fala sobre isso e de onde surgiu a ideia?

ANTÔNIO FLOREZ LAGE: Creio que lá sinopse é a melhor maneira de dar uma ideia sobre o romance:

El Puerto é um dos lugares mais perigosos do planeta. E fica mesmo ao lado, em qualquer cidade costeira europeia. Simplesmente passando pelo controle de acesso, você deixa a vida ordenada do primeiro mundo para entrar em um estado independente selvagem, um território hostil governado por sua própria lei. Para sobreviver nele, é preciso conhecê-lo. E respeitá-la.

No Porto, el Gallego, um experiente funcionário da alfândega, faz e desfaz o que quer. Gerenciando os fios a partir de um fundo discreto, ele mantém as diferentes máfias à distância e aproveita as dezenas de operações ilegais que ocorrem diariamente. Nada acontece no Porto sem antes passar por suas mãos ou, se não, sem que alguém pague as consequências por isso. O Porto tem até uma delegacia própria. Lá eles trabalham sábio inspetor Garcia, que sabe de cor cada enredo, e sua parceira ainda inexperiente, Santamaría.

Quando a filha de um gerifalte aparece assassinada no Porto, focando assim naquele obscuro epicentro da corrupção, a dupla de investigadores se encarrega de um caso que, ao longo de uma semana, os mergulhará totalmente nas entranhas do Porto, um universo violento que escapa pelas inteiramente sob sua autoridade...

Quanto à questão de como surgiu a ideia, Achei que seria muito interessante escrever um romance que mostrasse o complexo funcionamento dos portos espanhóis e as transações específicas que ocorrem no interior. Um porto é um lugar desconhecido e intrigante para quem não trabalha lá. Está rodeada por uma muralha que a separa da cidade e os seus acessos são controlados pela Guarda Civil, o que lhe confere uma imagem de território proibido, hostil, estranho e perigoso.

Entrar em um porto significa cruzar uma fronteira misteriosa e atraente. O mito aumenta com as notícias sobre o que acontece lá dentro: contrabando, crime, acidentes, violência, comércio ilegal, tráfico de pessoas, movimentação de tripulantes de países distantes e exóticos... Todo aquele mundo era terreno fértil ideal para contar uma boa história.

  • AL: Você consegue se lembrar de alguma de suas primeiras leituras? E a primeira história que você escreveu?

AFL: Lembro-me perfeitamente das minhas primeiras leituras de Barco de Vapor: The Pirate Tick y Frei Perico e seu burro, Ambos Juan Muñoz Martin. Depois vieram os livros Enid BlytonEmilio Salgari Júlio Verne Agatha Christie, Karl maio…

meu primeiro romance foi Como aquele com um jardim de tomate (2º Prêmio AEINAPE de Novela 2015). Sempre sonhei em escrever, mas até aquele momento não tive a audácia de me colocar nisso.

  • AL: Um redator principal? Você pode escolher mais de um e de todas as épocas. 

AFL: Eu tenho muitos: Galdos, Delibes,Gabriel Garcia Marquez, Conrad, Unamuno, Cervantes, Calvino, Dostoiévski, Dickens, Stefan Zweig, Chaves Nogales, Benedetti…

  • AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar? 

AFL: Existem muitos. Para não me estender, vou para a base: Alonso Quijano.

  • AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler? 

AFL: Tenho pouco tempo para escrever e não posso me dar ao luxo de manias. Como leitor, sou muito exigente em evitar que os livros sejam danificados.: Não gosto que as folhas fiquem dobradas ou manchadas, sublinhadas com caneta...

  • AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer? 

AFL: No salão da minha casa, com o computador portátil, logo pela manhã ou depois das dez da noite.

  • AL: Existem outros gêneros que você gosta?

AFL: Li um pouco de tudo: clássico y contemporâneos, Espanhóis e estrangeiros, romances históricos, romances policiais, poesia, romances de aventura...

  • O que você está lendo agora? E escrever?

AFL: Estou lendo Memórias de Adriano, de Margarida SeucenarQuanto à escrita, tenho vários projetos, mas prefiro não diga nada para torná-lo uma surpresa.

  • AL: Como você acha que é o cenário editorial e o que fez com que você tentasse publicar?

AFL: Eu queria que minhas histórias fossem lidas, por isso decidi publicar. No meu caso, correu bem desde o início. Minha primeira novela Como aquele com um jardim de tomate (2º Prêmio de Novela AEINAPE 2015), continua a ter vendas muito boas através da Amazon. Minha segunda novela seis verdadeiros heróis, foi um dos livros mais lidos nas livrarias tradicionais das Ilhas Canárias em 2018. Também publiquei uma antologia poética de autores clássicos: poesia na memória. Aqueles poemas que aprendemos no EGB (2021). Gancho cego (Edições Siruela, 2021) é, por enquanto, meu último romance publicado.

  • AL: O momento de crise que estamos vivenciando está sendo difícil para você ou você pode guardar algo positivo para histórias futuras?

AFL: Na vida Eu sempre fico com o positivo Eu sou uma pessoa otimista. Por outro lado, ao escrever não é necessário ser positivo; Enfrentar a tristeza, o mal, a injustiça, o fracasso ou outras preocupações através da ficção serve como uma catarse para mim.


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