Uma das anedotas mais incríveis que são contadas sobre os literatos é a seguinte, que dá um bom relato da incrível engenhosidade de Francisco Quevedo.
Diz-se que em tempos de Mariana da Austria, que reinava na Espanha e que mancava ostensivamente visível, algum amigo do poeta o desafiou a ver se tinha coragem de chamar manco a sua majestade em quem em teoria confiava. Nem curto nem preguiçoso, Quevedo Ele disse ao seu amigo chocado que não apenas a chamaria de manca, mas que ela agradeceria ao escritor por isso.
O engraçado é que ele ganhou o apuesta....
A coisa era assim:
Quevedo se aproximou da rainha com um cravo branco e uma rosa vermelha que mostrou à rainha. Deixando-a no meio das duas flores, ele acenou com a cabeça "Entre o cravo branco e a rosa vermelha, vossa majestade é coxo."
A rainha optou por uma das duas flores e foi cantada com o "elogio" que percebeu onde na realidade não havia nada mais que um malicioso mas brilhante Calambur o que fez com que o escritor ganhasse a aposta com o amigo e escrevesse uma das páginas mais engenhosas da história da literatura.
Mais informação - Quevedo na web
Foto - EDU
Há um erro com a rainha, não é Mariana da Áustria, mas sim Isabel de Borbón, a primeira esposa de Felipe IV. Leve em consideração que Mariana da Áustria se casaria com Felipe IV em 1649, e que Quevedo teria morrido 4 anos antes em 1645 😉
Essa anedota é conhecida e conto-a nas minhas viagens
Esse cartoon é meu LOMBILLA e foi publicado no Mundo da Andaluzia. Foi colocado aqui sem minha permissão. Eu imploro que você o remova.