Neruda não morreu de câncer

Neruda não morreu de câncer

Neruda, Poeta chileno e Prêmio Nobel de Literatura, não morreu de câncer, conforme indicado por sua própria certidão de óbito. Os peritos forenses que vêm investigando este polêmico caso, determinaram na semana passada em Santiago do Chile que as causas da morte do poeta poderiam ter sido outras, conforme indicaram em um documento entregue ao juiz Mario Carroza, no qual expõem todas as suas conclusões. Este é quem hoje está na vanguarda da investigação sobre a morte do poeta, falecido durante a ditadura de Augusto Pinochet.

Conforme indicado pelo professor espanhol Aurelio Luna, que faz parte desta pesquisa: «Estudos relacionados com o índice de massa corporal utilizando o diâmetro do seu cinto permitem-nos excluir a 100% a existência de caquexia«. Luna explicou que a causa da morte do escritor não foi «caquexia«, (Alteração profunda do organismo caracterizada por desnutrição, deterioração orgânica e grande debilidade física), conforme indicado no relatório.

Mas isso não é apenas o que foi descoberto em tais pesquisas, mas também foi detectado um elemento que poderia ser um bactérias cultivadas em laboratório. Este último achado está sendo investigado e estudado e os resultados serão conhecidos em um período de seis meses a um ano. “Com os resultados que temos agora, não podemos excluir nem afirmar a natureza, natural ou violenta, da morte de Pablo Neruda”, acrescentou o professor Aurélio Luna.

Como você certamente já sabe quem acompanhou a vida e a obra do escritor chileno Pablo Neruda na época, fez parte do Comitê Central do Partido Comunista e ele morreu apenas duas semanas após o golpe que derrotou o presidente socialista Salvador Allende. Por outro lado, há a versão do motorista do poeta, Manuel Araya, que sempre garantiu que Neruda foi assassinado com uma injeção mortal ordenada por agentes do regime.

Como se costuma dizer nesses casos, a verdade quase sempre vem à tona, ... Esperamos que quem está neste caso veja a luz em breve e a justiça finalmente possa ser feita.


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  1.   José Stênio Ferreira Luz dito

    Eu fui o mais assassinado injetor de sangue do mundo.