Não consigo ouvir as crianças brincando

Não consigo ouvir as crianças brincando

Não consigo ouvir as crianças brincando

Em 6 de maio de 2021, o lançamento de Não consigo ouvir as crianças brincando, quarto romance de Mónica Rouanet. É um thriller psicológico com grande poder de choque desde o próprio título, o que sugere um contexto desanimador e chocante. A protagonista é Alba, de 17 anos, internada em um centro psiquiátrico devido ao agravamento do estresse pós-traumático.

Ali, ela é capaz de ver e ouvir crianças que ninguém mais pode ver. Diante da situação desconcertante, a reação da garota é descobrir o que aconteceu há alguns anos no hospital. Embora, dado seu estado de consciência, mergulhar em eventos perturbadores pode não ser a melhor decisão. Por isso, a esperança se torna o motor para revelar cada mistério e superar seus próprios traumas.

Análise de Não consigo ouvir as crianças brincando

Comparação com outros romances do autor

O enredo deste thriller psicológico é bem diferente dos dois anteriores de Rounet, dominado por intrincadas intrigas familiares. Ao mesmo tempo, Não consigo ouvir as crianças brincando Tem uma semelhança óbvia com outros livros do escritor espanhol: uma protagonista feminina. Em qualquer caso, todos os seus títulos prendem rapidamente o leitor através de uma técnica narrativa que se distingue pela sua profundidade descritiva, autenticidade e surpresas.

Naturalmente, os personagens também são muito bem desenhadosPortanto, são capazes de gerar nos leitores um sentimento de identificação e compaixão. Essa conexão emocional facilita uma leitura rápida do texto —apesar da densidade de muitas de suas pinturas—, que podem se tornar viciantes. Paralelamente, a riqueza de detalhes leva ao desenvolvimento de capítulos mais longos (em comparação com outros romances de Rouanet).

traços de estilo

Uma das características narrativas de Rouanet neste romance é o estilo explícito de narrar vários dos acontecimentos mais cruéis. No entanto, a referida "rugosidade gráfica" não diminui nem um pouco a esperança essencial para avançar em meio a sequências com muitos momentos desconcertantes. Esse contraste entre tristeza e otimismo é vital para a moral final de uma história com sombras iguais de escuridão e luz.

Finalmente, o desenvolvimento de Não consigo ouvir as crianças brincando rompe com as linhas tradicionais do Gênero policial. Embora haja intrigas, crimes, reviravoltas surpreendentes e mistérios —como em todos os romances policiais—, o fio condutor não gira em torno de uma típica investigação policial. De facto, a escritora alicantina arriscou-se neste livro a não seguir à risca o esquema de sucesso dos seus thrillers anteriores. Esse poder de se reinventar é o seu grande mérito.

Resumo Não consigo ouvir as crianças brincando

Abordagem

A ação acontece em um sanatório para menores de 18 anos. Lá, Alma, uma menina de 17 anos afetada por estresse pós-traumático grave, é levada pelo avô para ser hospitalizada temporariamente. A causa de tal foto foi um acidente que custou a vida de seu pai e Lucía, sua irmã. Consequentemente, a menina ficou com um persistente sentimento de culpa em sua psique, com o qual ela e seu velho não conseguem lidar.

No hospital psiquiátrico cada paciente tem peculiaridades muito marcantes. Entre todos eles, a protagonista cria um vínculo especial com dois meninos de doze anos que só ela consegue enxergar. Mais adiante, a garota conhece Diego, que também pode ver as crianças e parece ter a habilidade de se mover entre duas dimensões. Assim, o leitor é envolvido por um sentimento de confusão que é acentuado pelos sofrimentos dos personagens.

desenvolvimento

O prédio onde os eventos acontecem é "mais assustador por dentro do que por fora". A fachada do edifício transmite um certo peso devido às suas paredes de concreto e frisos desbotados. com cores pastéis. Depois de internada, Alma fica sabendo do passado do complexo: há alguns anos era um hospital para crianças com problemas auditivos.

A protagonista quer ser curada de seu mal, mas a cada dia as dúvidas sobre sua decisão de ser internada crescem progressivamente. Para piorar, os dois últimos andares do prédio foram fechados e aparentemente há coisas que só ela consegue ouvir.. Da mesma forma, muitas das pessoas no local afirmam ter ouvido "a freira com o sino", mas sem que ninguém a tenha visto.

Os mistérios estão se acumulando

Os dias de Alma são preenchidos por uma calma tensa enquanto ela contempla silenciosamente os longos corredores do prédio. Da mesma forma, ela caminha de vez em quando por um jardim bem cuidado, embora não deixe de perceber um ar sombrio e lânguido. Esses momentos de incerteza são intercalados pela dedicação demonstrada pelas enfermeiras da clínica e pelo admirável doutor Castro.

A dedicação dos cuidadores é um halo de esperança na mente de algumas crianças que se sentem vigiadas o tempo todo. Além disso, eventos perturbadores continuam aparecendo na forma de pássaros mortos, quartos abandonados, brinquedos antigos e sombras de crianças. Dessa forma, a linha entre realidade e alucinação parece se confundir... principalmente quando o protagonista caminha pela área fechada do hospital.

Sobre a autora, Mónica Rouanet

Monica Rouanet

Monica Rouanet

Mónica Rouanet é uma escritora alicantina, mas desde criança mudou-se com a família para Madrid. Na capital espanhola Estudou Filosofia e Letras e se especializou em Pedagogia da Pontifícia Universidade Comillas. Mais tarde, Estudou Psicologia na Universidade Nacional de Educação. Após concluir sua pós-graduação, ela se dedicou ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade nos últimos vinte anos.

A carreira literária de Rouanet começou na editora La fea burguesie com a publicação de O caminho dos vaga-lumes (2014). En Em seu primeiro longa, o escritor ibérico demonstrou sua capacidade de montar tramas complicadas e emocionantes protagonizadas por personagens bem construídos. em diferentes planos temporais. Em 2015, a escritora ibérica mudou-se para a Roca Editorial, editora com a qual publicou os seus quatro títulos seguintes:


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