Ricardo Alia é o autor do trilogia do zodíaco (composta por O Sinal do Dragão, O Vôo da Serpente e O Salto do Cavalo) E O peão envenenado, que publicou na editora Maeva. Mas com seu último romance, O Cemitério Inglês ele preferia o caminho inverso da autopublicação. Nesta Entrevista nos conta sobre ela e vários outros assuntos, então eu eu aprecio Muito seu tempo e bondade em me servir.
Ricardo Alia
Ricardo Alia nasceu em San Sebastián e é licenciado em Química pela Universidade do País Basco. Amante do xadrez, disputou diversos torneios nacionais e internacionais. residir em Barcelona onde trabalha como químico e sua profissão teve muito a ver com a publicação de seu primeiro romance que deu origem ao trilogia do zodíaco. Enquanto o xadrez é o eixo central da O peão envenenado.
Ricardo Alia — Entrevista
- ACTUALIDAD LITERATURA: O título do seu último romance é O cemitério dos ingleses. Como foi e de onde surgiu a ideia?
RICARDO ALÍA: Moro em Barcelona há alguns anos e lembro que quando cheguei me deparei com um mapa literário da cidade, com pontos de interesse que faziam referência a escritores e romances. Anos depois, procurei um mapa semelhante no posto de turismo de San Sebastián e não encontrei. Então tive a ideia de um jovem escritor que encontra um cadáver no Cemitério Inglês (um lugar na colina do Monte Urgull onde restam apenas algumas lápides abandonadas) e desvendar a culpável seguir os passos de escritores (Baroja, Hugo, Hemingway...) que deixaram sua marca em San Sebastián.
O romance está disponível apenas na Amazon, autopublicado, uma eleição diferente de meus romances anteriores publicados sob o rótulo MAEVA. Eu queria tentar e, embora tenha sido difícil, é muito gratificante.
- AL: Você consegue se lembrar de alguma de suas primeiras leituras? E a primeira história que você escreveu?
RA: Uma das minhas primeiras leituras foi Don Quixote, uma cópia antiga que meu pai guardou. Mas a leitura que me marcou e me levou a querer escrever foi Christine, por Stephen King.
RA: A primeira história que escrevi se tornou meu primeiro romance, O signo do dragão.
- AL: Um redator principal? Você pode escolher mais de um e de todas as épocas.
RA: Nesbo, Del Árbol, Pérez-Reverte, Lemaitre, García Márquez… Sou um leitor eclético.
- AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar?
RA: Qualquer personagem criado por García Márquez, mas se tivesse que escolher um escolheria Aureliano Buendía en Cem Anos de Solidão.
- AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler?
RA: Eu ouço música, crio uma lista de cançoes para cada romance.
- AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer?
RA: em mim escritório de casa. O momento não é importante, qualquer hora é boa.
- AL: Existem outros gêneros que você gosta?
RA: Qualquer gênero Eu gosto se o romance é bom.
- AL: O que você está lendo agora? E escrever?
RA: Estou lendo sangue na neve por Jo Nesbo, e O exército furioso, por Fred Vargas. JáAcabei de terminar um novo novela ambientada nos anos 90 que se passa em uma cidade remota Estados Unidos.
- AL: Como você acha que é o cenário editorial e o que fez com que você tentasse publicar?
RA: Estou um pouco pessimista neste sentido. Cada vez Menos livros são vendidos, mais livrarias fecham, e agora a situação atual, com a guerra na Ucrânia e a inflação galopante, não ajuda a melhorar as perspectivas.
- AL: O momento de crise que estamos vivenciando está sendo difícil para você ou você pode guardar algo positivo para histórias futuras?
RA: Felizmente tenho um emprego estável longe da escrita. Y no momento em que escrevo, o momento atual não me afeta. Sou capaz de me abstrair bastante e ultimamente costumo escrever histórias em tempos anteriores ao uso indiscriminado do telemóvel, nos anos 80 ou 90, quando não complicávamos tanto as nossas vidas.